Segredos enterrados

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Clara e Dona Lúcia decidiram conversar em um local mais seguro, longe dos ouvidos da mansão. Elas escolheram um pequeno café na cidade, onde poderiam falar livremente.

Ao se sentarem em uma mesa isolada, Dona Lúcia olhou em volta, certificando-se de que ninguém as estava observando.

- Clara, eu... não sei se devo contar isso - disse Dona Lúcia, hesitante.

- Por favor, Dona Lúcia. É importante para encontrar Isabela - respondeu Clara, encorajadora.

Dona Lúcia suspirou, seu olhar se tornando distante.

- Há anos, meu marido, o patriarca da família Valente, fez um negócio... suspeito. Algo que poderia nos destruir se fosse descoberto.

Clara se inclinou para frente, interessada.

- O que foi?

Dona Lúcia hesitou novamente, antes de continuar.

- Ele vendeu terras da família para uma empresa... que não existe. Ou pelo menos, não oficialmente.

Clara franziu o cenho.

- Uma empresa fantasma?

Dona Lúcia assentiu.

- Sim. E Isabela descobriu. Ela estava investigando, tentando entender o que havia acontecido.

Clara sentiu um arrepio.

- E você acha que isso está relacionado ao desaparecimento dela?

Dona Lúcia olhou a mesma com um olhar remorso.

- Sim. Eu acho que sim.

Clara anotou mentalmente as informações.

- Preciso saber mais sobre essa empresa e o negócio.

Dona Lúcia entregou a Clara um envelope fechado.

- Isso é tudo o que sei. Documentos, nomes... tudo está aqui.

Clara pegou o envelope, sentindo um peso maior em sua investigação.

- Obrigada, Dona Lúcia. Vou encontrar Isabela.

Dona Lúcia olhou para Clara, com lágrimas nos olhos.

- Por favor, encontre minha filha.

Clara saiu do café, determinada a desvendar os segredos da família Valente e encontrar Isabela.

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⏰ Última atualização: Oct 25 ⏰

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