chapter - 3 »

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• Mais um capítulo!
Espero que gostem! ♡

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Steffan
8:21 PM

     Ousadia! Como ele teve a coragem de falar aquilo? Sempre mantendo ele seguro por anos, e é assim a retribuição?

      Apesar da ofensa, não ousaria matá-lo, não ele. Pego um chicote rebenque, simples e funcional para fazê-lo entender a quem pertence.
Ainda irritado, volto para o quarto, encontrando Oliver desamarrando as cordas, a passos de fugir. Ele se assusta ao me ver, sorrio.
— Eu voltei meu amor, seja um bom menino e obedeça — dizia sorrindo.           Meus olhos escurecem ao ouvir suas pronúncias quase inaudíveis.
— Eu prefiro morrer a me submeter a isso...

     Com ódio, desamarro as cordas de sua cadeira arrastando até a cama, algemo preparando o chicote enquanto ele gritava sem parar. Ódio, medo, frustração? Talvez tudo isso e mais.
   — ME SOLTA SEU FILHA DA PUTA! EU TE ODEIO TAN.... — Oliver interrompe a própria fala com um grito ao sentir meu chicote de couro indo de encontro a sua coxa direita, aumentando as chicotadas mais e mais.
— É isso que vadias insolentes como você merecem! Aprenda a lição e aceite! VOCÊ É MEU! — distribuo o castigo por seu corpo todo, não deixando nenhuma parte de fora, me divertindo com seu sangue escorrendo.

      Apenas paro quando meu garoto está quase perdendo a consciência. Com amor, acaricio seu rosto molhado de lágrimas. — Shhh... Já passou meu patinho, foi apenas para você aprender a lição, descanse.
Saio do quarto indo buscar um pano com água morna para amenizar e limpar o ferimento. Ao voltar, me apaixono mais ao ver sua expressão angelical ao dormir, sorrio começando a limpar o corpo dele.
  
     Meu garoto...

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Oliver
8:18 PM

    Seria poético eu dizer que virei alvo de um maníaco? Não é como se fosse mentira, ele é um maníaco! Me usou como saco de pancadas, sequestrou e me perseguia. Qual é pior?

    Assim que esse louco sai, volto a tentar desamarrar as cordas desesperadamente. Longos minutos de foco na tentativa, suspiro aliviado quando as cordas desmancham, seria minha chance de fugir se ele não tivesse aparecido neste exato momento.

     Me assusto ao vê-lo, nervoso do que pode acontecer. O homem sorri.
  — Eu voltei meu amor, seja um bom menino e me obedeça.
Sinto que a cada palavra que saia de sua boca, minha ânsia de vômito aumentava. Sentindo ódio, humilhação, medo; sou arremessado na cama ao balbuciar tais palavras
— Eu prefiro morrer a me submeter a isso...

    Grito sem parar ao vê-lo preparando um chicote, o desespero e ódio transbordam para fora de meu ser.
— ME SOLTA SEU FILHA DA PUTA! EU TE ODEIO TAN...- — Sou interrompido por mim mesmo ao gritar um grito estrondoso, sentindo o impacto do chicote em minhas coxas finas.

      Meu choro e grito se intensificam à medida que ele aumenta a surra.
      Meu corpo fica mole, visão turva, antes de perder a consciência
— É isso que vadias insolentes como você merecem! Aprenda a lição e aceite! VOCÊ É MEU!
      
      É a única coisa que ouço é ele dizendo, antes de cair em um abismo escuro de desmaio.

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• Até a próxima! Espero que tenham gostado! ♡♡
(521 palavras)

«« Sinful Darkness »»Onde histórias criam vida. Descubra agora