"As Harpias de acordo com a mitologia grega eram filhas do deus do elemento líquido Taumante e da oceânide Electra. O nome significa "aquelas que agarram" e vem do grego antigo "arpax", mas também pode originar de Harpy (Hárpyia), cujo significado grego é ladrão. Nos primeiros relatos, as harpias eram um tipo não-monstruoso de criatura que representavam tempo ventoso ou tempestuoso, e essa espécie foi retratada como: belas mulheres jovens com asas. Ao longo do tempo, no entanto, as histórias foram modificadas, representando as Harpias como bestas terríveis que nasceram do submundo. Harpias iriam sempre comer suas vítimas antes de levar para longe as suas almas."
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– O que você quis dizer quando se ofereceu para ser meu padrinho?
– Bom, o padrinho fica lá para tomar o seu lugar se você morrer. – disse Rony com displicência, começando finalmente a comer o pastelão frio. Quando ele finalmente percebeu a expressão de horror no rosto de Harry, completou: – Mas as pessoas só morrem em duelos de verdade! Sabe? Com magistas experientes e agressivos. O máximo que você e Draco conseguirão fazer será atirar fagulhas um no outro. Nenhum dos dois conhece magia suficiente para fazer estragos. Mas aposto que ele esperava que você recusasse.
– E se eu agitar minha varinha e nada acontecer?
– Jogue a varinha fora e meta-lhe um soco na cara – sugeriu Rony. – Não é assim que os trouxas lutam?
– Eu não saberia, geralmente só fico parado...
– Vocês realmente estão levando isso a sério? – Hermione soltou, parecendo furiosa, ao olhar para eles.
– Será que uma pessoa não pode comer sossegada neste lugar?! – Reclamou Rony.
Hermione não ligou para ele e se dirigiu a Harry.
– Você não deve andar pela escola à noite, pense nos pontos que vai perder para a Grifinória se for pego, e você vai ser. É muito egoísmo da sua parte.
– Egoísmo?! Só estou me defendendo! – Harry soltou indignado. – Olhe, Hermione, eu conheço garotos como o Draco, ele não vai me deixar em paz enquanto eu não me impor contra ele.
– E se isso piorar as coisas? – Hermione disse. – Meus pais sempre dizem que violência nunca é a solução.
– Bem para algumas pessoas é sim. – Ron murmurou.
– Vai ficar tudo bem, eu lido com isso. – Harry disse, e Hermione se contentou em revirar os olhos.
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Depois de visitarem Neville no hospital (ele já estava curado, mas estava tão abalado que madame Pomfrey, a enfermeira, decidiu deixá-lo de cama até amanhã) Ron passou o resto do dia dando dicas de duelo para Harry. "Se Draco conseguir lançar qualquer feitiço é melhor você desviar, porque eu não consigo me lembrar como se faz um escudo". Harry estava começando a repensar sobre tudo isso. Havia uma boa chance de serem pegos por Filch ou por Madame Nor'ra, e o garoto féerico sentiu que estava abusando da sorte, desrespeitando mais um regulamento da escola no mesmo dia.
Por outro lado, a cara de deboche de Draco não parava de lhe perturbar a mente , e Harry apenas conseguia pensar que essa era sua grande oportunidade de meter um socão naquela boca mimada e mal educada. Não podia desperdiçar!
– Onze e trinta. – Rony cochichou finalmente, tarde da noite enquanto Dean e Seamus dormiam. – É melhor a gente ir.
Eles vestiram os robes, apanharam as varinhas e atravessaram sorrateiros o quarto da torre, desceram a escada em espiral e entraram na sala comunal da Grifinória. Algumas brasas ainda rutilavam na lareira, transformando todas as poltronas em sombras corcundas. Tinham quase chegado à abertura no retrato quando uma voz falou da poltrona mais próxima.
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Hogwarts: Escola mágica para criaturas
FanfictionHarry Potter é um garoto órfão que vive infeliz com seus tios, os Dursleys. Ele recebe uma carta contendo um convite para ingressar em Hogwarts, uma famosa escola especializada em formar criaturas mágicas. Descobrindo que é herdeiro de uma antiga li...