Hogwarts: Escola mágica para criaturas

Samhain, o primeiro Sabbat

"A palavra Samhain significa fim de verão e deriva de duas palavras "samh",verão, e "fuin", fim. Na antiguidade, este era o festival que marcava um novo ano, ou seja, o início da Roda do Ano. Também conhecido como festival dos ancestrais, ele foi cristianizado como Halloween. O Samhaim é a época em que acredita-se que as almas dos mortos retornam a suas casas para visitar os familiares, para buscar alimento e se aquecerem no fogo da lareira."

(Datas do Samhain: 31 de Outubro no hemisfério Norte; 1º de Maio no hemisfério Sul)

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Talvez fosse porque agora andava muito ocupado com o treino de quadribol três noites por semana, além dos deveres de casa, mas Harry nem acreditou quando se deu conta de que já estava em Hogwarts havia dois meses. O castelo estava aos poucos se tornando um segundo lar, com os corredores cada vez mais familiares. As aulas, também, estavam se tornando cada dia mais interessantes.

Na manhã do Halloween eles acordaram com um delicioso cheiro de abóbora assada que se espalhava pelos corredores. E, o que era ainda melhor, o Prof. Flitwick anunciou na aula de Feitiços que, em sua opinião, os alunos estavam prontos para começar a fazer objetos voarem, uma coisa que andavam morrendo de vontade de experimentar desde que viram o professor fazer o sapo de Neville sair voando pela sala. O Prof. Flitwick dividiu a turma em pares para praticar. O parceiro de Harry foi Seamus, mas Rony teria que trabalhar com Hermione. Era difícil dizer se era Rony ou Hermione que estava mais aborrecido com isso. Ela costumava falar tranquilamente com Harry, até onde a paciência dele permitia, mas com Ron as coisas sempre terminavam nos dois discutindo.

– Agora, não se esqueçam daquele movimento com o pulso que praticamos! – falou esganiçado o Prof. Flitwick, como sempre empoleirado no alto da pilha de livros. – Girar e sacodir, tentem vocês.

– Girar e sacudir. – Os alunos fizeram coro enquanto praticavam o movimento.

– Muito bem, muito bem! – O professor soltou com alegria. – E digam as palavras mágicas corretamente, é muito importante.

Não era tão fácil quanto parecia, não havia uma única fagulha de mágica em resposta na maioria dos alunos. Harry e Simas giraram e sacudiram o pulso, mas a pena que deviam mandar para o alto continuava parada em cima da mesa. Simas ficou tão impaciente que a empurrou com a varinha e tocou fogo nela, Harry teve que apagar o fogo com o chapéu.

Rony, na mesa ao lado, não estava tendo muita sorte.

– Wingardium leviousáa! – ordenou, sacudindo os braços compridos como pás de moinho.

– Para, para, para! Você está dizendo o feitiço errado. – Harry ouviu Hermione corrigir aborrecida. – É Wing-gar-dium levi-o-sa, e não Leviousáaa.

– Faz você então, que é tão sabichona. – retrucou Rony.

Hermione enrolou as mangas das vestes, bateu a varinha e disse:

– Wingardium leviosa.

Rapidamente, a pena de Hermione começou a levitar. Ela levantou a varinha, e a pena seguiu o movimento, começando a pairar sobre as cabeças dos alunos até parar em cima da mesinha do professor.

– Ah, muito bem! – exclamou o professor Flitwick, batendo palmas. – Pessoal, olhe aqui, a Hermione Granger conseguiu!

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Rony estava de muito mau humor na altura em que a aula terminou.

– Ela é insuportável! – Ron falava irritado, seu rosto um pouco mais vermelho por conta da raiva. A magia estalou ao redor deles, não o suficiente para causar qualquer dano, mas o bastante para deixá-los alertas.