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O caos estava atrelado a mim. Eu podia tentar fugir, mas ele sempre me encontraria de novo. E, naquele momento percebi que não havia mais volta. Nós eramos iguais.
Nicholas me encarava esperando ansiosamente minha resposta. A raiva que antes o consumia foi embora, dando lugar a uma calma perturbadora, quase cruel.
Ele permanecia sentado no chão. E mesmo na luz baixa, eu podia sentir o peso de seu olhar sobre mim, como se tivesse desvendado cada sombra oculta do meu ser. E eu odiava isso. Odiava o fato de sermos tão parecidos. Ou talvez, odiava que ele fosse o espelho da minha própria insanidade.
Minhas mãos tremiam, e ele notou, é claro. Ele sempre notava, cada detalhe, cada fraqueza. Nicholas ficou de pé, o rosto sujo de sangue e a respiração acelerada, como se estivesse em transe, como se buscasse por algo maior. E esse algo... era eu.