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Quatro dias haviam se passado desde aquela noite caótica. O cheiro de sangue e a intensidade da conexão com Nicholas não saíram de minha cabeça. E ele estava sempre lá pelos corredores, me observando, como um lembrete irritante. O desaparecimento repentino de Lucas já era assunto na escola, e eu sentia que estava revivendo um pesadelo.
Enquanto caminhava, ouvia os sussuros pelas proximidades. Cada palavra e especulação sobre Luca atravessava o ar como uma lâmina afiada. A pressão da curiosidade era sufocante, e a cada olhar que cruzava comigo, sentia como se estivesse sendo dissecada. E o que mais me irritava era que, apesar de tudo, a presença de Nicholas ainda me atraia.
Ao entrar na biblioteca, a atmosfera quieta e o cheiro de livros antigos acalmavam meu coração agitado. Escolhi uma mesa isolada, em um canto, rodeada de estantes que pareciam esconder segredos. Como eu.
Antes que pudesse me perder em pensamentos, um barulho chamou minha atenção. Olhei para lado e vi uma pilha de livros que haviam caído da estante. Agachado em frente a eles estava Nicholas, sua expressão misturando frustração e concentração. A visão dele, ali, fez meu coração disparar, mesmo que eu tentasse ignorar.