Implícito

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Olá, meus doces! Tudo bem?

Peço desculpas pela demora e, principalmente, por não ter podido responder os comentários. Tem sido uma correria pra mim, mas estou disposta a organizar meus horários e tirar um tempo — ou a falta dele — para fazer as atualizações. Vou finalizar essa história em estourado 4 semanas. Marquem aí! Vou finalizar.

Estou bastante cansada por hoje. Agora vou mimir.

Boa madrugada e... 

CAPÍTULO SEIS

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CAPÍTULO SEIS

IMPLÍCITO


Três dias passaram, e Hinata continuou a se empenhar no jardim com a ajuda de Sasori, Naori, a pequena Naomi e Rin, que se ofereceu para cuidar das mudas de lavanda recém chegadas. A senhora da casa deve ter ouvido Hotaru, um tanto enciumada, resmungar enquanto carregava a bandeja com as louças da merenda da tarde de volta para a cozinha sobre a outra serva estar passando tempo demais com ela e não estar mais ajudando nas outras obrigações.

Sorriu, alegando que um novo par de mão sempre seria bem-vindo. Mas a jovem de cabelos loiros negou, apressada, quase fugindo pela vergonha — ao menos aos seus olhos era vergonha, pois as bochechas dela estavam vermelhas.

Não insistiu para que ficasse, porém, para não constrangê-la.

Estava determinada a finalizar o jardim em até uma semana. Uma semana e meia, no máximo. Seu peito se enchia de satisfação ao final do dia ao olhá-lo, depois encarar a própria mão e lembrar do broto que o marido depositara ali, confiando que cuidaria, que protegeria cada um que estava inteiramente responsabilizado. Da casa. Dos campos. De seus servos, e por último, sua família.

Ela os amaria tanto quanto ele os amava.

Faria o possível para o jardim, assim como tudo dele, prosperar na sua presença e na sua ausência.

Madara revezava o tempo nos campos, no escritório, com papéis, e num espaço perto dos estábulos que mais parecia uma arena. Ouvira estalos ao se aproximar um dia atrás. Pela primeira vez, também encontrara o servo ao qual todos se referiam como "o homem que caiu do cavalo" e, ao que sabia, estava acamado, sentindo fortes dores.

Era alto, mas não mais que o marido; tinha ombros largos, olhos castanhos redondos, com um olhar opressor; nariz e lábios finos. A mão, presa por uma tipoia, colava ao peito. As suas pernas pareciam boas, diferente do que supôs quando Rin contou que por pouco o cavalo não pisou nele. O seu rosto, pouco suave, expôs um semblante de preocupação ao vê-la, mas relaxou ao ser informado que estava ali apenas por causa de botas de jardim.

Ela não tentou ver o marido treinar; o som de madeira sendo acertado fez arrepios espalharem por seu corpo. Yamato contou que Madara estava com Utakata. O servo além de ser hábil em atividades domésticas e agrícolas sabia manusear uma espada, o que era de grande valia em embates.

Um casamento conveniente (Madahina)Onde histórias criam vida. Descubra agora