Prólogo

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Pown, pown, pown...
— Ei gordão assim você afunda o chão! Hahahaha...

Riam os garotos que andavam atrás do gordinho Diego que estava com os olhinhos rasos de lágrimas, ele não entendia porquê não o deixavam em paz. Todos os dias riam dele, desde o primeiro dia em que ele pôs os pés naquela escolinha; riam dele, empurravam-no, roubavam seus lanchinhos, jogavam papeizinhos nele e quando ele ameaçava chorar eles o ameaçavam de lhe bater caso algum adulto ficasse sabendo; adultos esses que seriam a professora e os seus pais claro.

Diego era só um garotinho tímido, filho único que a mãe sufocava de mimos. Era maior que as outras crianças não só em peso, ele era alto pra sua idade, era o último da fila, sentava se no fundo da sala de aula pra não impedir a visão de nenhum outro aluno, era muito educado e só abria a boca quando perguntavam algo. Fora da escolinha ficava o dia todo vendo desenhos na tv e claro comendo todas as guloseimas que a mamãe dava. Era o principezinho da mamãe! Então porquê não conseguia que aqueles garotos fossem seus amiguinhos?
Mas isso estava pra mudar mesmo, ele já sabia que era seu último dia naquela escolinha. Sua mãe já lhe dissera que eles estavam indo morar em outro estado porque seu pai tinha sido transferido e seria gerente de um Banco maior, cidade grande e adeus interior, sua mãe estava feliz e ele também estava e muito!

Ei gordão não tá ouvindo não?

Rindo perguntou o mais baixinho da turma. Crianças podem ser bem malvadas quando querem e pra não fugir a regra o tampinha — digo — o baixinho que até onde sei era chamado de Tiaguim empurrou com todas as suas forças as costa do meu querido menininho Diego; que não esperando por isso foi parar de quatro no chão do pátio da escola ralando as mãos e os joelhinhos. Surpreendentemente ou não o menino Diego levantou se rapidamente quase cego com as lágrimas que transbordavam de seus lindos olhos negros e avançou pra cima do baixinho dando lhe um soco poderoso (pra uma criança acostumada com desenhos animados de super-heróis) levando assim nosso — meu — detestável tampinha/baixinho para o chão chorando e pedindo a mãe! Óbvio que foi um quiprocó daqueles depois mas... esse era só o último dia do meu fofo Diego naquela escola de interior... Você tá criticando meu fofo Diego por ter batido em alguém menor que ele? Alguém aí criticou o tampinha Tiaguim? Não? E quem liga mesmo pra tudo isso? Eu não ligo, era só o último dia naquela escola para Diego e ele nunca mais veria o baixinho/tampinha Tiaguim! Será??????

PS: 28-06-2016
Olá pra quem tá lendo agora, essa foi só uma história experimental — primeira vez que escrevi algo — portanto não espere demais dela, é só uma coisinha boba, tem zilhões de erros ortográficos que vou corrigir. (Não sei quando). Então por favor não tentem me ensinar português, isso é muuuuuito chato! É de graça, não ganho nada com isso, leia se quiser você não é obrigado. Se espera perfeição compre um livro editado por profissionais. E a você que der uma chance a essa historinha meu sincero obrigado! Relaxe e divirta-se...

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