Garotas curiosas merecem punição

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⚠️ Aviso de gatilho: O capítulo a seguir contém situações de molestação, que podem ser sensíveis para alguns leitores.

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Acordo ao sentir uma mão pousar sobre minha coxa, e meu corpo imediatamente fica tenso. Não preciso me virar para saber quem é. Sei muito bem. É ele. A noite já ia longe, e a escuridão no meu quarto parecia mais densa do que nunca. Não preciso de luz alguma para reconhecer sua presença.

A mão enorme do Vincent sobe pela minha bunda, e eu fecho os olhos com força, como se isso pudesse me proteger do que está prestes a acontecer. Meu coração dispara, batendo tão alto que parece ecoar no silêncio do quarto. A vontade de gritar se mistura à paralisia que me domina, e a voz que deveria me defender simplesmente não sai.

Ele começou a me olhar com maldade assim que fiquei moça. Cada vez que cruzávamos o olhar, sentia um frio na espinha, uma sensação de que eu era uma presa em seus olhos. Mesmo que eu tenha passado tempo demais fora de casa, tentando me afastar, nunca é o bastante para me proteger.

As pontas dos dedos de Vincent tocam a minha intimidade por cima do pijama, e um desespero profundo toma conta de mim. Tento me afastar, mas a cama parece me prender, e a realidade daquela situação me faz sentir vulnerável de uma maneira que nunca havia experimentado antes.

— Você sabe que eu sempre quis fazer isso. — Ele sussurra em meu ouvido, suas palavras soando nojentas, como veneno. — Você ainda é a minha menininha?

A forma como ele fala provoca um arrepio que se transforma em uma onda de repulsa, e sinto um nó se formar na garganta.

Quando Vincent enfiou a mão no meu pijama e tocou minha intimidade por cima da calcinha, um pavor tomou conta de mim. Mas o som inesperado de batidas na porta interrompe suas ações.

— Rosa, está acordada? — A voz da minha mãe me traz um alívio.

Meu padrasto recua de imediato, mas ainda ouço sua respiração pesada e bufante de frustração.

— Não conte nada. — Ele murmura antes de se mover rapidamente e se esconder no banheiro.
A porta se abre, revelando minha mãe, que entra no quarto e acende a luz de repente. A iluminação forte me ofusca por um momento, e eu olho para ela, tentando esconder o horror que ainda sinto.

— Por que você não me respondeu? — Seus olhos percorrem o quarto e, mesmo sem dizer, eu sinto que ela percebe que algo não está certo.

— Eu não ouvi. — Digo rapidamente, a tremulação na minha voz traindo meu verdadeiro estado.

— Você viu o Vincent? — Ela pergunta, em tom casual.

O bicho-papão conseguiu invadir meu quarto.

[...]

Estou sentada à mesa de jantar da mansão, onde a elegância e o requinte são evidentes em cada detalhe. A mesa, meticulosamente posta com louças de porcelana fina e talheres de prata, exala o aroma reconfortante de um prato caseiro preparado pela Dakota. Charlotte me convidou para almoçar aqui depois do colégio, e aceitei sem pensar duas vezes. A perspectiva de não voltar para casa depois do que aconteceu na noite passada com Vincent é um alívio que não consigo descrever.

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⏰ Última atualização: a day ago ⏰

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