Capítulo VII

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Olá, amores, voltei antes com essa atualização para acalmar o coração de vocês (ou não) 🤣🤣 é um capítulo BEM CURTO além de ser um capítulo ponte. No começo vemos a vida da Marina.

*Perdoem qualquer possível erro

*ATENÇÃO: ITÁLICO NO INÍCIO DO CAPÍTULO É UM ANTES SOBRE A VIDA DA MARINA. TEREMOS VÁRIOS AO LONGO DA HISTÓRIA.

*Muito obrigada por cada comentário, favorito, indicação e voto. Amo vocês demais 🩵

 Amo vocês demais 🩵

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Antes...

A clássica música Georgia on My Mind de Ray Charles ecoa por todo o cômodo. As notas tão melodiosas e fantásticas são o completo oposto do turbilhão o qual se encontra a alma de Marina.

De olhos fechados, ela repassa todos os planos e próximos passos.

—Chefe? Está ocupada?

O que você acha? -Abre os olhos e encara a mulher parada a sua frente.- Hum...está gostosa com essa roupa. -Passa as mãos pelas pernas torneadas de forma extremamente vulgar.-

Estou?

Muito.

Mas não estou para brincadeiras. -Senta de frente para Marina.- O plano...

De novo esse assunto? -Bufa, irritada, se recostando novamente no sofá.-

—Não pode me culpar por achá-lo muito arriscado, Marina. Estamos mexendo com Han.

—Foda-se Han e seus seguidores. Preciso controlar os cartéis da zona norte se quiser expandir os negócios.

—É a porra da máfia japonesa no Brasil, Marina.

—Eu sei. E exatamente por isso estamos aqui, tenho um encontro com Han e preciso que me acompanhe.

—Não diga que viemos a Tóquio para morrer?!

—Minha querida...viemos à negócio.

—Essa merda ainda irá estourar bem no meio das nossas caras.

—Você se preocupa demais.-Bate nas próprias pernas em uma ordem explícita que rapidamente é atendida.-

—E sobre aquele outro assunto?

—Porra! Hoje você não tá’ fácil, hein.

—Seu outro assunto está com um e dois meses.

—Então já pode descartar a incubadora que a gerou.

—Seria interessante manter a mãe até Júlia completar dois anos.

—Ela não é e nunca será a mãe daquela pestinha. Foi apenas a incubadora durante 9 meses e você, melhor que qualquer uma, sabe a razão disso.

—Certo, vou solicitar que a matem e depois incinerem o corpo. -Beija os lábios de Marina.- Posso perguntar algo?

—Pode. Agora se vou responder já é uma outra história.

—Grossa.

—Não nego.

—Vou tentar a sorte: como conseguiu?

—O quê? -Arqueia a sobrancelha direita de forma dissimulada.-

—Não banque a desentendida, Marina. Sabe do que estou falando.

—Não sei. Já consegui muitas coisas.

—Como conseguiu acesso a clínica? -É clara no questionamento.-

—Todo mundo tem um preço, meu amor.

—Como conseguiu acesso a ficha da Anne e Ana Carolina?

—Repito: todo mundo tem um preço.

—Sabe que a história de Júlia sempre estará atrelada a Carolana e Anne, né?

—Negativo. Estará atrelada somente se algo acontecer comigo e, como não pretendo morrer tão cedo, aquelas duas não saberão dos planos de emergência jamais.

—Está contando com a sorte.

—Eu faço minha própria sorte.

—Soube que Caio andou dando trabalho. -Comenta, displicente, acariciando a nuca de Marina.-

—Ele tentou me passar a perna.

—Justo em você? Uma cobra criada?

—Pois é. Apesar de não tolerar traições, ainda preciso daquele palerma.

—Para o quê?

—Você verá.

—Hum...Uma última pergunta.

—Diga, Pink.

—Não me chame assim, sabe que detesto.

—Vou fingir que acredito. -Suspira, impaciente.- Pergunta logo, quero te foder antes de encontrarmos Han.

—Usou o óvulo de uma delas?

—O que acha?

—Acho que você não seria tão burra.

—Então aí está sua resposta.

[...]

Atualmente...

Final de jogo. Todas cabisbaixas e irritadas com a derrota. No entanto, Carol parece ser a mais furiosa.

Assim que entra no ônibus, a brasileira logo busca um lugar no último banco, colocando os fone, um claro aviso de que não queria ser incomodada.

A viagem de volta até o CT do Savino leva em torno de duas horas, assim que chegam e são dispensadas pelo técnico, não demora muito para Carol entrar no carro e partir em direção a sua casa.

—Semana infernal! -Resmunga, manobrando o veículo.- Péssima semana para não ter Anne em casa. Ainda mais com Júlia tendo febre emocional. -Resmunga. Desde que Anne havia viajado, Júlia vinha regredindo, apresentando diversos episódios de febre e um comportamento muito recluso.- Ah não gente, olha o tamanho desse inferno de trânsito. -Freia, parando no congestionamento. Batucando os dedos no volante, uma ansiedade crescente toma a alma da morena, de repente um tremor da cabeça aos pés, em seguida Carol sente uma dor quase descomunal no peito. Uma dor que lhe rouba o fôlego por alguns segundos.- Porra...que merda foi essa? -Massageando o peito em uma vã tentativa de melhorar o incômodo, ela se obriga a respirar fundo, uma, duas, três vezes. Tenta se concentrar no trânsito até que, novamente, a dor. Dessa vez, mais forte e desesperadora. Então, como um estalo, um nome é sussurrado.- Júlia!









Um capítulo para dar um nó na cabeça de vocês e em todas as teorias 👀

Nos vemos domingo que vem!

*Deixem um comentário e façam uma autora feliz ☺️

Um beijo enorme
Tia J sz

Recomeço- BuijrolOnde histórias criam vida. Descubra agora