Capítulo II

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Olá, amores. Sigo imensamente feliz em saber o quanto estão curtindo a fic ❤️ estou escrevendo com muito amor e carinho! Muitíssimo obrigada a cada um que tira um tempinho para ler, comentar, indicar e favoritar

*Erros na fala da Júlia são propositais

*Não deixem de votar, comentar, favoritar e indicar 🩵

*USEM A #RECBUIJROL

*USEM A #RECBUIJROL

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Um dia comum.

Coisas terríveis costumam acontecer em dias comuns. A rotina segue como em qualquer outro dia.

Acordar. Olhar. Sorrir. Tomar banho. Café da manhã. Um beijo significando "até logo." Um dia de treino puxado. Uma passada na doceria preferida para comprar uma torta para a sobremesa. A cantoria no carro enquanto se aproxima da casa. A abertura da porta. Anne sentada com os olhos vermelhos.

Carolina se lembra perfeitamente daquele dia.

Daquele fatídico dia.

O quão animada ela entrou em casa enquanto falava sem parar sobre a imensa fila na doceria favorita de sua esposa. Ela se lembra de deixar tudo que carregava na mesa de centro da sala, se abaixar diante de Anne e questionar o que havia acontecido. Se lembra da sensação de querer matar quem quer que fosse o miserável que estava fazendo sua linda esposa chorar.

E então se lembra da notícia sendo dita. De Anne tentar segurá-la no lugar quando ela se sentiu desmoronar. Do imenso vazio se alastrando e tomando cada célula do corpo. Do buraco obscuro em seu peito. Marina estava morta!

A sua grande amiga havia morrido. Carol não pode refrear o choque, o riso incrédulo, a negação, as palavras saindo de seus lábios enquanto tentava, de alguma forma, expor todos os sentimentos confusos e malucos que a estavam tomando.

Que porra havia acontecido?

E de repente ela não estava mais em sua sala, mas em um avião. No instante seguinte, em uma sala de velório, após, debaixo da chuva vendo o caixão de Marina descer.

Meses depois, novamente em uma sala onde descobriu que a custódia de Julia era sua.

E agora, Ana Carolina se encontra aqui. No presente, sentada em um canto no chão frio do quarto de Julia, exausta, chorando, se sentindo incapaz enquanto lembra de tudo o que houve até o presente momento.

Onde infernos Anne e ela estavam com a cabeça quando decidiriam que ficar com Julia seria viável? A quem elas queriam enganar? Quem ela queria enganar?

O barulho da porta sendo aberta distrai Carol por um segundo, logo Anne adentra o campo de visão da brasileira.

—Vida?

—Agora não, Anne. -A voz soa quebrada e cansada.-

—Carol...

—Por favor, Anne, já falei que agora não.

Recomeço- BuijrolOnde histórias criam vida. Descubra agora