Graças ao calendário, temos novos começos todos os anos - apenas aguarde por janeiro, nossa recompensa por sobrevivermos às festas de fim de ano é um Ano Novo. Traga a grande tradição das resoluções de ano novo, deixe seu passado para trás e comece...
*Aproveitar para agradecer a quem sempre vota, comenta, favorita e indica 🩵
*Senti falta dos comentários no capítulo passado, então gostaria de saber o que estão achando da fic e se querem ver algo específico. Falem comigo 💛
*Erros na fala da Júlia são propositais
*Perdoem qualquer outro possível erro...
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—Carol?
—Hum?
—Precisamos conversar.
Deixando o celular de lado, Ana Carolina se concentra totalmente em sua esposa, notando o tom sério da mesma.
—Fala, meu bem.
Sentando em seu lado na cama, porém de frente para Carol, Anne segura uma das mãos da morena, iniciando um carinho reconfortante
—Como ficará a rotina da Júlia?
—Como assim?
—Ca, nós duas trabalhamos muito. Saímos de manhã e voltamos sempre no final da tarde quase noite, sem falar das inúmeras viagens com o time para disputar campeonatos.
Após ponderar rapidamente Carolina afirma:
—Precisamos de um plano.
—Sim.
—E de uma escola.
—Talvez uma babá.
Mordendo o lábio inferior, Ana Carolina também franze o cenho, claro sinal de não ter gostado da sugestão
—Hum...
—O quê?
—Não sei se gosto muito dessa ideia. Uma pessoa estranha cuidando da nossa garotinha, andando por nossa casa enquanto não estamos aqui, não acha esquisito?
—Acho que é a função de uma babá.
Ambas riem
—Besta.
—Pesquisei alguns colégios, apenas para que tenhamos opções. -Pega seu celular, entregando a Carol.- Podemos marcar uma visita.
—Como acha que será a adaptação da Júlia? Quer dizer, em uma escola onde claramente não falam português, ela terá que ficar sozinha e crianças são cruéis, Din. Não gosto disso.
—Que tal contratarmos uma auxiliar de sala neste começo? Apesar de achar que Júlia irá ser enturmar tranquilamente, também ficarei mais tranquila sabendo que não a jogamos na cova dos leões.
—Pode ser...Olha o preço da mensalidade desses colégios, Anne. Vamos precisar vender nossos rins.
—Exagerada. -Revira os olhos.- Grave mais propagandas dos seus suplementos e ficaremos bem. -Debocha.-
