28 - Eu não sujei minhas mãos com ela.

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Matheus estava desamarrando Carol. Sua lateral estava sangrando um pouco. Tinha levado um tiro de raspão. Matheus mandava ela sair de lá correndo , mas ela disse que não iria abandonar ninguém lá. Ela mandou ele ir ajudar Gabriel , e correu para o trem fantasma para ajudar Adel. Matheus a obedeceu.
Enquanto isso na casa , os nervos de Bruna estavam a flor da pele. Não conseguia parar de pensar em toda sua família lutando e ela lá parada sem fazer nada. Phael e Kesia diziam que tudo iria da certo. Kesia convidou todos a rezarem juntos para proteger a família de Bruna, afinal seu noivo e pai de seu filho estava lá. Phael sentiu meio incomodado em pegar nas mãos das duas de novo , mas elas disseram que tudo bem. Em seu coração, Bruna pedia por sua mãe.
Gabriel estava lutando contra júnior , umas das armas dele tinha caído no chão e Gabriel queria pegar a outra. Matheus veio correndo em direção aos dois e pegou a arma que estava no chão. Mas não conseguia atirar pois os dois se moviam muito. Júnior conseguiu nocautear Gabriel no chão. Imediatamente apontou a arma para Matheus, que já estava com uma arma apontada para ele. Os dois então ficaram se olhando.

No trem fantasma estava um profundo silêncios. Adel tentava se esconder em qualquer lugar que achasse e Júlia procurava furiosa, Adel tinha estragado seu plano. Agora ela tinha que pagar pelo que o fez.
- Anda vadiazinha filha! Você não vai conseguir fugir por muito tempo. Eu vou te pegar ! Sabe sua mãe e eu éramos boas amigas. Mas ela estava pisando na bola comigo, queria atrapalhar meus planos. A solução foi apaga-la. Mas eu não sujei minhas mãos com isso. Mas isso não vem ao caso , já que você vai morrer.
Adel escutava tudo aquilo e ficou com muito medo , mas também confusa. Júlia não havia matado a sua mãe?
Na casa Kesia pegou sono e Phael agora tinha a tarefa de acalmar Bruna sozinho. Bruna então pediu um ombro amigo para se apoiar e chorou muito. Dizia a Phael que se ela não tivesse com gesso na perna , talvez pudesse ter feito algo. Phael dizia que Bruna fez tudo ao seu alcance e ninguém a culpava.
De volta ao trem fantasma , Júlia continuava procurando Adel quando de repente alguém lhe agarrou por trás e lançou sua arma para longe. Era Carol.
- Vamos resolver isso nós duas!

Adel havia conseguido achar e correu depressa. Ela avistou Matheus e correu pra ajuda-lo. Ela correu e pulou em cima de júnior. Os dois ficaram rolando no chão. Matheus correu pra tentar separar os dois e ajudar Adel. No meio da confusão Matheus levou um coronhada e ficou desmaiado no chão. Júnior conseguiu tirar Adel de cima dele e então apontou uma arma pra ela. Junior então começou a olhar para Adel com um sorriso no rosto.
- Sua mãe era muito burra. Júlia e eu somos velhos amigos. Ela me ajudaria a conquistar o coração de vadia da Carol. Mas ela tinha que atrapalhar. Começou a ameaçar minha amiga e estragar meus planos e eu o jeito foi eu apagar ela.
Adel não conseguia acreditar. Júnior tinha matado sua mãe. Uma raiva enorme estava em seu coração, mas ela estava rendida não podia fazer nada.
- Vou matar a filhinha dela- Gabriel acordou - Vocês duas vão se encontrar ou no céu- ele começou a preparar - ou no inferno.
Júnior atirou em Adel , mas Gabriel se jogou contra a bala. Foi um tiro fatal em seu peito. Gabriel olhou para sua filha e disse eu te amo e caiu morto no chão.
Adel gritou " NÃOOOOOOOOOOOOOOO"

Adel só queria avançar em cima de júnior. Matheus levantou e conseguiu derrubar júnior novamente. Adel pegou uma arma que estava no chão , estava furiosa como nunca esteve antes. Junior e Matheus brigavam no chão. Adel então apontou a arma e disparou contra eles. Por alguns segundos eles ficaram em silêncio. De repente Matheus tirou júnior de cima dele , o tiro havia acertado em cheio Júnior. Ele então caiu estirado no chão e. Adel correu mais furiosa ainda pra cima dele:
- MORRE DESGRAÇADO- Adel tirava todas as balas da arma em junior - ISSO É POR VOCÊ TER MATADO MEUS PAIS.
Adel só parou quando Matheus a segurou e mandou a parar. O corpo de júnior estava todo baleado no chão. Adel chorava aos prantos sobre o corpo de Gabriel. Matheus a consolava e chorava também sobre o corpo de seu padrasto. Também se perguntava onde estavam Carol e Júlia?

Feitos para sofrer: A história de uma famíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora