Bᥱιj᥆᥉ ᥱ ᥴιᥙ́꧑ᥱ᥉

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Pov's Gabrielly

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Pov's Gabrielly

Hoje é sexta-feira, e resolvi deixar de lado minhas noites como gamer para curtir uma festa em São Paulo. Não era nada muito fora do comum, mas sair da minha zona de conforto me fazia me arrepender muito rápido, ainda mais se tratando de uma festa cheia dos famosinhos de São Paulo — influencers, YouTubers e tudo mais. Eu já sabia que esse pessoal vivia nesse meio, mas para alguém como eu, que passa o tempo todo fazendo lives, era uma novidade.

Hoje vou encontrar o Brino, que também resolveu dar um tempo das lives. Geralmente, a gente grava juntos; se eu não tô com ele, ou tô na noitada com meu irmão Alan, ou tô jogando sozinha. Ou seja, minha vida é basicamente fazer live, e hoje seria diferente. O Brino tinha me ligado para avisar que encontrou uns conhecidos por lá, que chamaram ele para ficar junto, e, bom… lá vou eu também. Confesso que não sou das melhores para interagir com gente nova, mas fazer o quê, né? Tenho um amigo muito sociável.

Depois de longos minutos dirigindo, eu havia chegado. Logo vi o Brino na entrada, me esperando. Optei por um look mais confortável: bermuda preta, camisa branca e tênis da mesma cor, nada muito extravagante. Estacionei o carro e fui em sua direção, cumprimentando-o assim que me aproximei.

– E aí, mano, beleza? – falei, apertando sua mão e dando um sorriso discreto, enquanto ele me puxava para um abraço forte, como um urso. Ele sabe que eu não sou fã de abraços.

– Larga dessa formalidade, a gente é amigo! Sem essa de "e aí, mano". Qual é, Gabs? – respondeu, rindo. Ele sempre faz isso.

– Não enche, Bruno. Você sabe que só tô aqui porque você me encheu o saco – rebati, assim que nos separamos.

– Você tem que parar com essa besteira. Nem feia você é, pra ficar escondida em live o tempo todo. Se eu tivesse sua beleza, só andava por aí paquerando! – ele disse, me arrancando uma risada que ele logo acompanhou.

– Vem, vamos entrar. A galera já tá lá esperando – falou, me puxando.

O lugar era bonito, cheio de luzes de LED e uma decoração bem moderna. Agora eu entendia por que eles viviam aqui. De longe, avistei uma mesa cheia de amigos, com dois lugares vazios. O lugar ainda estava relativamente vazio, afinal, era cedo. Em umas duas horas, eu pretendia ir embora; quando ficasse cheio, seria horrível.

Quanto mais nos aproximávamos da mesa, mais eu achava que reconhecia alguém ali. Quando finalmente chegamos, tive certeza: era ela. Doarda. Eu nunca a tinha esquecido. Ela entrou na minha vida me ensinando a amar, mas, na época, não tínhamos maturidade suficiente para manter algo. Enfim, acontece.

– Aí, galera, essa é a Gabrielly, minha amiga. Vocês já devem ter ouvido falar dela na internet – Brino anunciou, para todo mundo ouvir.

– Oi, gente, tudo bem? – falei, meio tímida. Eu não esperava ter que passar a noite no mesmo lugar que a garota que, querendo ou não, ainda mexia comigo.

𝕬𝖈𝖔𝖓𝖙𝖊𝖈𝖊.Onde histórias criam vida. Descubra agora