SabiGiyuu - Por favor, fique...

⭐️ Capítulo 18 ⭐️

Pov Giyuu ~

"Meu coração parecia ter errado a batida"

"Eu te amo, por tento tempo eu quis ouvir essas palavras mas... agora era diferente"

Giyuu: E-eu... Eu t-também...

"Sabito pareceu achar graça da minha confusão mas não fez nada além de dar um sorriso de diversão."

Sabito: Tudo bem, não precisa dizer nada. - Ele diz rindo no final.

"Sabito segurou meu rosto com gentileza, os dedos segurando levemente meu cabelo. Senti o ar escapar dos meus pulmões, e em um impulso juntei os nossos lábios"

"Eu formei um sorriso involuntário."

"Depois de um tempo nós afastamos. Eu soltei um suspiro trêmulo, sentindo uma onda de alívio e nervosismo me envolver ao mesmo tempo. Ele me puxou suavemente para mais perto, e nossos lábios se encontraram de novo, mas dessa vez... dessa vez não foi uma surpresa ou um acidente. Foi... certo."

Sabito: Viu só? Eu sabia que você ia ficar mais bonito sorrindo.

Giyuu: Fica quieto... - Fale empurrando levemente o ombro de Sabito, mas o sorriso teimava em continuar ali.

"Ficamos um tempo em silêncio, só aproveitando a companhia um do outro e das estrelas que nos observavam."

Sabito: Vamos? – perguntou, a voz calma.

Giyuu: ...Aham – respondi, segurando sua mão.

Q.D.T

"Assim que viramos a esquina vejo a sombra de Makomo na porta, com os braços cruzados e um olhar afiado, como se ela já tivesse nos esperando."

Makomo: Muito bem, vocês dois... - Ela diz, se inclinando séria. - Antes de entrarem... preciso de provas.

Sabito: Provas? - Ele pergunta, levantando uma sobrancelha, confuso.

Makomo: Isso mesmo, Sr. Covarde. Quero provas de que vocês finalmente deixaram de ser idiotas! – Ela aponta pra mim, depois pro Sabito. - Beijem-se, ou vão dormir ai fora.

"Olho para Sabito, que parece mais vermelho que um tomate, e logo percebo que minha própria cara provavelmente está da mesma cor. Ele me olha com um sorriso desafiador, como se estivesse prestes a aceitar o pedido da Makomo só para me provocar."

Giyuu: Não você n- 

"Sabito me puxa pela gola da minha camisa e me dá um selinho que eu achei demorado demais pra ocasião, interrompendo qualquer chance de reclamar. Sinto minha respiração travar e o calor do rosto só aumenta. Ele se afasta, com aquele mesmo sorriso travesso e um olhar que só ele sabe fazer."

Makomo: Finalmente! - Ela exclamou, soltando um gritinho. - Acho que foi a primeira vez que vocês dois fizeram algo que preste.

Giyuu: Vocês são impossíveis... – murmuro, desviando o olhar, tentando ignorar o quanto meu rosto está corado.

Quebra de tempo: Dois anos depois ~

"As escadas pareciam intermináveis enquanto eu subia com a última caixa da mudança nos braços. Sabito, alguns degraus à minha frente, carregava outra, equilibrando-a com um sorriso no rosto. Como ele conseguia estar tão animado, mesmo depois de um dia inteiro subindo escadas enquanto carregava caixas?"

Sabito: Última leva! — Ele exclamou, entrando no apartamento com o mesmo entusiasmo de sempre.

"Suspirei, colocando a caixa no chão perto da entrada enquanto ele seguia em direção ao quarto."

Sabito: Ei, toma cuidado quando for abrir essa aqui. Tenho quase certeza de que quebrei alguma coisa quando estava carregando.

Giyuu: Ok. - Eu assinto meio distraído.

Sabito: Ok? Você nem prestou atenção no que eu falei. — Ele me lançou um olhar acusador, mas depois deu de ombros.

"Assenti novamente, observando-o sair com o mesmo ritmo energético de sempre. Sabito era como um furacão, varrendo qualquer ambiente com vida. E eu? Eu só... seguia o fluxo."

"Depois de colocar a caixa ao lado das outras na cozinha, olhei ao redor. Ainda havia uma pilha considerável para desempacotar, mas pelo menos todas já estavam dentro do apartamento."

"Respirei fundo, tentando focar nas caixas à minha frente. O trabalho de desempacotar não parecia ser tão difícil, mas a minha mente insistia em divagar para longe da tarefa."

"Peguei a primeira caixa, arrastando-a para a bancada da cozinha, tentando afastar o cansaço de um dia inteiro de mudanças. Eu só queria acabar logo com aquilo."

"Com um suspiro, abri a caixa e comecei a examinar seu conteúdo. Copos de vidro estavam empilhados dentro dela, mal embrulhados em papel amassado. Alguns já estavam rachados, mas eu não me importei muito no começo. Continuei a tirar os copos. Foi quando senti o toque gelado de um vidro rachado contra minha pele."

"Antes que pudesse reagir, olhei para baixo e vi o sangue começando a escorrer lentamente pela minha mão. Meu coração acelerou."

"O corte não era profundo, mas ao lado das outras cicatrizes... errado. Como se reabrisse as cicatrizes antigas."

"Senti minha respiração ficar pesada, o peito apertado. Antes que pudesse conter, as memórias e a culpa voltaram. O copo escorregou dos meus dedos e se estilhaçou no chão, o som ecoando na cozinha vazia."

"Eu fiquei paralisado, os olhos fixos nos cacos espalhados. Não deveria ser assim. Era apenas um acidente, mas antes que eu percebesse, lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto."

Sabito: Giyuu? — Sua voz ecoou do corredor, preocupada, seguida pelo som apressado de passos. Ele parou na entrada da cozinha, o olhar imediatamente focado em mim. — O que aconteceu?

Giyuu: Eu... — Minha voz saiu fraca. — ...Cortei...

"Sabito franziu o cenho, ajoelhando-se ao meu lado rapidamente."

Sabito: Eu te falei pra tomar cuidado! — Sua voz soou dura, fazendo eu me sentir mais culpado.

"Ele segurou meu braço com delicadeza analisando o corte, até que seus olhos se encontraram com os meus "

Sabito: Desculpa.. Não devia ter falado assim, você não fez de propósito, né?

"Eu neguei com a cabeça, os olhos ainda fixos no chão."

Sabito: Então tá tudo bem.

"Ele levantou-se e foi até a pia, molhando uma toalha para limpar o corte. Voltou e se ajoelhou ao meu lado. Depois de limpar o corte, ele pegou um curativo e colocou com cuidado. Antes de se afastar, ele inclinou-se e deu um pequeno beijo no curativo."

Sabito: Pronto, agora vai sarar mais rápido. - Ele diz com um sorriso radiante - Você não precisa se sentir culpado, sabe? Essas coisas acontecem. E eu tô aqui, sempre.

977 palavras

(Continua...)