The Bride of Voldemort

Capítulo 3

The Marriage Law

Hogwarts inteira estava agitada, o tópico era a recém-instituída Lei do Casamento. Como era de se esperar, havia uma mistura de opiniões diferentes sobre o assunto. Alguns pareciam completamente despreocupados com a ideia de se casarem com alguém aleatoriamente, provavelmente porque esperavam tal destino de outra forma. Esses alunos pareciam se divertir fazendo suposições infinitas sobre quem seria seu futuro cônjuge.

Blaise Zabini e Theodore Nott pareciam ser candidatos populares entre as garotas. Na verdade, os dois garotos da Sonserina tiveram um aumento drástico em sua popularidade. O motivo era sua amizade com Draco Malfoy. Eles não tinham visto muito seu velho amigo nos últimos meses, já que ele não frequentava mais Hogwarts. A última vez que o viram foi no casamento do Lorde das Trevas e da Lady. Ele se manteve próximo da dupla o tempo todo, pois recentemente recebeu o título de Cavaleiro das Trevas.

Claro, Draco já estava noivo de Astoria Greengrass, o que significa que ele não era elegível para ser escolhido.

E então havia aqueles que eram contra a nova lei. Pessoas como Luna e Neville, que temiam que pudessem acabar com pares terríveis. Pessoas como Ginny, que tinha sido mantida trancada nas masmorras da Sonserina desde a morte de seu namorado, Harry Potter. E todos os estudantes nascidos trouxas que ainda estavam cautelosos e incertos sobre seu lugar em tudo. As coisas não eram tão terríveis para eles como tinham sido em um momento, mas ainda estavam longe de serem perfeitas. Até certo ponto, você poderia dizer que eles ainda estavam de luto por tudo o que tinha acontecido e por todos que eles tinham perdido.

"E se eu acabar com alguém como Bellatrix Lestrange," Neville exclamou para Luna na privacidade do corredor. "Eu não acho que conseguiria dormir à noite com medo de ser Crucio."

Luna inclinou a cabeça para o lado. "Ela já não é casada?"

Neville assentiu. Ela era de fato casada, e ele agradeceu a Merlin por isso, mas ainda assim. Havia muitas outras bruxas com as quais ele poderia ser pareado que eram tão terríveis. Bruxas como Pansy Parkinson, que também viu sua popularidade aumentar graças à sua amizade com Malfoy.

"Tente não se preocupar muito com isso," Luna disse gentilmente. "Coisas boas acontecem com pessoas boas."

Ele sempre admirou Luna por seu otimismo. Ela era como um raio de sol em um mundo sombrio. Infelizmente, ele nem sempre conseguia ver o lado bom como ela. Ele queria acreditar nela, ele realmente queria, mas... "Harry era uma boa pessoa", ele murmurou, olhando para seus pés. "Assim como Ron e..." ele se interrompeu no meio da frase.

Hermione...

Ela era uma boa pessoa. Pelo menos costumava ser. Ele teve que admitir que quando leu o artigo pela primeira vez e viu as fotos no Profeta Diário, ele não acreditou totalmente. Ele não queria acreditar. Então Harry veio e confirmou, alegando que ela os havia traído e até mesmo lançado a Maldição da Morte em Ron. Mesmo assim, ele se recusou a acreditar. Não foi até que ele realmente a viu parada ali ao lado do Lorde das Trevas com seus próprios olhos, seu rosto manchado de sangue, que ele finalmente afundou.

Hermione Granger era a Dama Negra...

"Não acho que Hermione seja totalmente má," Luna insistiu. "Afinal, foi ela quem emitiu a ordem para que os nascidos trouxas tivessem as mesmas liberdades que o resto da raça bruxa."

Por um lado, Luna tinha razão. Mudanças já tinham começado a ser feitas quando se tratava da tolerância aos nascidos trouxas. Os Carrow foram demitidos de Hogwarts e substituídos por um professor que, apesar de ainda ser um dos apoiadores do Lorde das Trevas, era mais receptivo àqueles de famílias não mágicas. E os professores não tinham mais permissão para infligir qualquer tipo de punição física ao discipular os alunos. Isso foi um alívio.

"Então por que ela mataria Ron? E Harry?" Ela pode não ter matado Harry, mas ela ainda ficou parada e assistiu. Sem mencionar que ela matou muitos outros.

Ainda era um choque para ele que Harry Potter estivesse realmente morto. Se ele não tivesse visto com seus próprios olhos, ele provavelmente não teria acreditado também. Houve alguns momentos em que ele se pegou pensando que Harry viria e os salvaria. Era um fato preocupante perceber que ele não estava. Ninguém viria para salvar nenhum deles. Esta era a nova realidade deles. E mais cedo ou mais tarde todos eles teriam que aprender a aceitar o fato.

Luna deu de ombros e, embora tentasse manter o ânimo elevado, Neville percebeu que até ela tinha dúvidas.

Seu coração doía com o mero pensamento de uma luz tão vibrante sendo apagada. E doía ainda mais com o pensamento dela se casando com alguém como Crabbe ou Goyle. Só o pensamento daqueles dois tocando-a com seus dedos sujos era o suficiente para fazê-lo sentir-se estranhamente irritado. Ele sempre considerou Luna uma boa amiga, uma das poucas que realmente acreditavam nele. Foi somente durante o último ano escolar que ele começou a perceber completamente seus sentimentos por ela. E acreditando que todos eles estariam mortos em breve, ele criou coragem para confessar a ela.

No entanto, nenhum dos dois estava morto, e por algum milagre Luna havia correspondido aos seus sentimentos. Eles estavam saindo desde então, não em nenhum encontro real, já que Hogsmeade estava atualmente fora dos limites, mas eles encontraram outras maneiras de passar um tempo de qualidade juntos.

Foi quando uma ideia lhe ocorreu, atingindo-o como uma Azaração. "Os formulários não mencionavam algo sobre aceitar solicitações de partidas?"

O rosto de Luna se iluminou quase imediatamente, claramente entendendo a que ele estava se referindo. "Sim, eles disseram isso."

"O que você diz, Luna?" ele perguntou. "Você gostaria de se casar comigo?"

"Eu ficaria encantado." O sorriso que ela lhe deu foi o suficiente para acabar com todos os traços da antiga raiva e tristeza que ele sentia. Ele sabia que não era necessariamente uma garantia, mas se os dois pudessem pedir para serem combinados um com o outro... Bem, talvez essa nova realidade deles não fosse tão ruim assim, afinal.