💚- Chapter Two -💚

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Sonserina 🍏

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    Observo B/n naquele grande salão indo embora, achei meio burrice da parte dele não ter esperado aqueles caras enormes do Durmstrang passarem antes, continuo observando e... Como assim?

    Eles... Eles derrubaram o B/n? Do nada? Esses caras caíram da cama quando nasceram e perderam o mínimo de noção? Quem que faz isso do nada?

    Franzo a sobrancelha, confuso, tentando ouvir o que diziam... Que imaturidade deles simplesmente falarem que ele é gay assim do nada, fico observando os alunos de Durmstrang, parecem crianças em corpos de quase adultos, em outras palavras, uns imaturos idiotas, bom, pelo menos aqueles que derrubaram ele.

    Logo em seguida o vejo sair, e sem que B/n note, vou seguindo meio que escondido, só para garantir que eles não iriam incomodar o corvino no caminho para sala comunal, quando vejo B/n e a sua amiga que nunca me dei o trabalho de saber o nome entrarem, então vou até a sala comunal da Sonserina o que demora um pouquinho pela distância, entrando, recebo alguns olhares.

    –Onde estava, Edwards? –Ouço o Draco, monitor da sonserina perguntar.

    Penso em fazer uma piada mas opto por não faze-lo.

    –Havia esquecido uma coisa no salão principal e tive que voltar. –Minto com um sorriso fraco e um tapinha no ombro do monitor.

    –Você mente muito mal, Edwards. –Alega e vai em direção aos quartos.

    –Ou você que mente muito bem. –Dou de ombros e vou para os dormitórios também.

    Onde deito na minha cama e começo a ouvir os meninos falando que iriam tentar colocar o próprio nome no cálice.

    –Ei, Ethan! Você vai colocar o seu nome? –Pergunta algum deles.

    –Talvez eu coloque, gosto da adrenalina, e honestamente, seria bom esfregar na cara daqueles metidos que eu sou melhor que eles. –Respondo indiferente.

    –Acho que alguém tá com ego alto, hoje. –Draco comenta.

    –Talvez. –Respondo com um sorriso de leve.

•°•°•°•

    Estamos na aula de defesa contra artes da trevas, acho essa aula interessante, por mais que seja raro eu tirar algo acima da média nela, mas é impressionante, o B/n sempre tira as maiores notas da sala nessa matéria, história da magia e em poções, e eu não compreendo, cadê os outros corvinos para tirar nota mais alta que ele aí ter uma confusão e deixar as coisas mais divertidas? Adoro um bom entretenimento.

    –Alguém sabe me dizer as três maldições imperdoáveis? Aquelas que mandam qualquer um direto para Askaban, eu sei que devem conhecer. –O professor pede e B/n levanta o ante-braço.– Ótimo, diga uma e descreva para a turma.

    –Bom, uma das maldições imperdoáveis é a maldição Imperius, que faz o bruxo enfeitiçado obedecer cegamente o seu "mestre", perdendo seu livre arbítrio, sendo praticamente marionete de quem o enfeitiçou. –B/n diz de forma clara, articulando com as mãos, coisa que ele sempre faz quando explica, eu notei isso tem tempo, ele mantém os olhos no do professor enquanto fala.

    –Perfeito! Sempre me orgulhando! –O professor sorri, orgulhoso, afinal, o pequeno corvo era o seu melhor aluno. – Mais alguém sabe de outra maldição?

    –É... –Murmuro pensando se falo e suspiro.– Bom... Tem o Crucius, senhor. –Respondo e o professor me olha.

    –Ótimo, senhor Edwards! –Sorri.– E o que sabe sobre ela?

    –É uma maldição de pura tortura, tanto psicólogica como física, a dor é tanta que pode levar a insanidade. –Respondo confiante.

    –Perfeito! Não esperei menos dos meus melhores alunos. –E depois disso começa a explicar a última maldição, vulgo, Avada Kedavra.

    Alguns têm medo desse feitiço, mas honestamente, eu tenho mais medo de Crucius, morte dolorosa é muito pior que o Avada Kedavra que num instante você morre.

    Depois por algum motivo eu me distraí na aula... Adoro verde, tanto que é a cor da Sonserina, mas... Diria que azul é uma cor bem atraente, mas, isso não é novidade para mim.

    Tempo depois a aula acaba e B/n demora mais para sair, ficando só nós na sala, decido perguntar algo que me incomodava.

    –Os Durmstrang... –Começo falando.– Te machucaram ontem? –Pergunto meio sério o fitando, e você vira o rosto para mim, desconfiado.

    –Só um pouco por conta da pancada no chão, ah, e quebraram minha varinha, mas tirando isso, eu estou até que bem. –Me informou como se fosse algo insignificante e eu suspiro não gostando de como ele disse, como se fosse algo que não tivesse o menor efeito.

    –Ao menos denunciou eles, idiota? –Questiono fingindo estar indiferente sobre o assunto.

    –Claro que não, aí eles iam me bater escondido, e com sorte não tocariam na Luna.

    –Com medo? –Digo com um sorriso brincalhão.

    Ele fica parado alguns segundos como se pensasse no que dizer, e então só pega as coisas e se dirige para a porta.

    –Tchau para você também. –Murmuro ingrato, em seguida suspiro e reviro os olhos, pego minhas coisas e saio também, logo em seguida.

    Estava decidido, eu ia colocar meu nome naquela porra de Cálice, queria ver alguma daquelas escolas de magia de merda ganharem de mim, vou acabar com eles, e com sorte, com algum daqueles alunos de Durmstrang, nenhum eles duraria nem quinze minutos, aqueles filhos da puta.

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Gato preto | BL • Male Reader • Corvinal × Sonserina Onde histórias criam vida. Descubra agora