𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝗍𝗐𝗈

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A BRISA NOTURNA BAGUNÇAVA MEUS CABELOS, enquanto o frescor do ar carregava um leve cheiro de água doce

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A BRISA NOTURNA BAGUNÇAVA MEUS CABELOS, enquanto o frescor do ar carregava um leve cheiro de água doce. O celular nas minhas mãos apitava, e uma luz vermelha piscava na tela. Estávamos os três em cima de um prédio, de frente para a ponte. Mais abaixo, um homem pendurado nas grades tentava pular, enquanto um outro mais jovem tentava impedi-lo.

Percebi que os dois discutiam, e veio à minha cabeça que, se continuassem assim, ambos acabariam caindo. Acho que os dois ao meu lado tiveram a mesma impressão, pois se transportaram para a ponte, e eu fui logo atrás. Corremos em direção aos dois, e quando vi que ninguém ao meu lado iria parar, tentei avisar:

— É melhor sair da frente.

Mas o homem não escutou e permaneceu ali, parado — um erro. Assim que chegamos perto o suficiente, Ryeon deu um chute, jogando os dois para longe da beirada. O senhor caiu no chão, e o outro homem rolou alguns metros.

— Eu avisei que era melhor sair. — Comentei para o que ainda se remexia no chão.

Ele parecia confuso e assustado, e Ryung gu se aproximou, examinando-o como se soubesse o que estava fazendo.

— Ele está acordado e não fraturou nada.

— Você é médico? — perguntou o homem, ainda atordoado.

— Não. Só assisto a dramas médicos e sempre quis dizer isso, mas você parece mais ou menos bem. — Revirei os olhos para o comentário do meio-loiro.

— Está brincando? Como assim "mais ou menos bem"? — Ele recusou a mão que Lim lhe oferecia.

Pelo canto dos olhos, vi o senhor tentando se afastar disfarçadamente e cutuquei minha chefe, apontando para ele.

— Você está maluco? Por que tentou pular no Rio Han? — Ela questionou, se aproximando dele.

— Por que vocês estão fazendo isso, hein? Eu é que quero morrer! — Gritou com os olhos lacrimejando, e senti um aperto de pena. — Não posso nem morrer do meu jeito? Eu... — Ele bateu a mão no peito. — Não tenho outra opção a não ser morrer.

— Sempre há outra opção... — Tentei dizer, mas ele apenas balançou a cabeça, negando.

A rosada então se virou de frente para o rio e se aproximou da grade de proteção.

— O que muda se morrer? O que isso resolve? — Perguntou com uma calma surpreendente.

— Pelo menos não vou ser infeliz...

— Certo. Então, pode pular, mas eu garanto que vai sofrer muito mais do que agora.

Tentei não questionar, mas foi inevitável.

— Senhora...

— Quem é você? Quem é você pra dizer isso? — O senhor gritou, as lágrimas escorrendo por seu rosto enquanto encarava a Sra. Koo com um olhar afiado.

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐒𝐌𝐈𝐋𝐄, 𝗍𝗈𝗆𝗈𝗋𝗋𝗈𝗐Onde histórias criam vida. Descubra agora