Capítulo 3.

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Doflamingo não podia estar mais feliz. Depois de quase dois anos divorciado da pessoa que ele amava, agora finalmente estava se casando com ele de novo. Ele não sabia nem contar quantas vezes sonhou com aquele momento.

Agora, bem ao seu lado, Crocodile estava tão bonito que Doffy não sabia nem descrevê-lo direito. Ele usava um terno branco, com alguns detalhes pretos. Por baixo do paletó, um colete preto se mostrava, além de uma gravata também preta. Tudo apenas deixando-o mais bonito. Realmente, aos olhos de Doflamingo, Crocodile era uma obra de arte.

Depois daquele dia na casa de Crocodile, Doflamingo conseguiu convencê-lo a voltarem a namorar. Mas, dessa vez, ficaram mais tempo sem morarem juntos, já que não queriam que acontecesse o mesmo da última vez. E agora, cerca de um ano depois, estavam se casando pela segunda vez.

Mesmo não querendo admitir, Crocodile também estava feliz. Até porque, se não estivesse, não estaria se casando. Mas, no fundo, todos sabiam que Crocodile gostava muito — talvez chegasse até a amar — de Doflamingo, e que ele o tinha feito feliz durante os anos de casamento.

Enfim, agora, ambos estavam lado a lado, a cerimônia do casamento acontecendo. Já na parte final da cerimônia, chegou a hora de trocarem as alianças. E, obviamente, quem levaria as alianças era Robin. Nem sequer faria sentido não ser ela.

O jeito que Robin olhava sorrindo para os pais enquanto andava no tapete vermelho derreteu tanto o coração de Doflamingo quanto o de Crocodile, mas Doflamingo não conseguiu esconder. Apertou ainda mais a mão de Crocodile, e olhou para cima tentando impedir as lágrimas de caírem. Mas não adiantou. Doffy começou a chorar contra a própria vontade, tentando desesperadamente limpar as lágrimas.

Vendo essa cena, Crocodile conteu um sorriso e também apertou a mão de Doffy, fazendo um carinho nela com o dedão. Era raro ver Doflamingo chorar, mas Robin era o ponto fraco dele, nessa questão. Ninguém sabia, mas Doflamingo chorava muito sempre que ficava um tempo sem ver a filha. Mas, agora que voltaria a morar com ela e Crocodile, as lágrimas eram de alegria.

Quando Robin chegou até onde eles estavam, Doflamingo pegou ela no colo, enquanto Crocodile tirava as alianças da almofadinha que ela segurava.

— Por que você tá chorando, papai? — perguntou e colocou a mãozinha no rosto de Doflamingo, fazendo carinho —

— É por que eu tô feliz, meu amor. Muito feliz. — sorriu e deu um beijinho na bochecha dela, e depois um abraço —

— Que bom, então. — falou no ouvido dele, ainda abraçada com o pai, e depois foi para o colo de Crocodile — Você não tá chorando porque você não tá feliz? — perguntou para o mais baixo, franzindo o cenho —

— Não, não é isso. — Crocodile riu, fazendo carinho no cabelo de Robin — Eu tô muito feliz também, mas seu pai é chorão. — falou no ouvido dela, brincando —

Robin deu uma gargalhada tão gostosa que fez tanto Crocodile quanto Doffy rirem e sorrirem bobos.

Se despediram dela, Crocodile a colocou no chão e ela foi correndo até Corazon, que se sentou com ela para assistirem o resto do casamento. Já com as alianças em mãos, Crocodile ficou em frente Doflamingo, o olhando enquanto esperava que ele terminasse de secar as lágrimas.

Eles fizeram os votos, trocaram as alianças, e enfim, estavam casados novamente.

Já na festa, Doflamingo e Crocodile estavam sentados sozinhos numa mesa reservada para eles, comendo. Conversavam sobre tudo e sobre nada, às vezes parando para falar com algum convidado que passava ali perto.

— Doffy... sua boca tá suja. Aqui. — Crocodile avisou, indicando o lugar em sua própria boca —

— Aonde, amor? — se fez de desentendido — Limpa pra mim?

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