Morgana e Nicholas foram melhores amigos e descobriram juntos o primeiro amor, até que, aos quinze anos, ele foi embora sem explicações, partindo seu coração. Anos depois, eles se reencontram, ambos transformados. Nicholas, moldado pelas expectativa...
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James dirigia a caminho da festa de halloween de Theo, todos com suas respectivas fantasias. Sophie fantasiada de Carrie, a estranha. Emily fantasiada de Chuck. James e eu, fantasiados de fantasma da ópera. Conversávamos animados sobre diversos assuntos, e então chegamos à festa, que já se encontrava lotada, com algumas fantasias assustadoras.
Ele estacionou e descemos do carro.
– Já falei que estão lindos? – Emily nos olhou e sorriu.
– E tem como algo não ficar bom na Morgana? – James elogiou e sorriu.
– Você também não está nada mal – elogiei de volta e vi as meninas trocaram olhares, revirei os olhos e sorri – Agora, vamos entrar. Alguém precisa animar essa festa.
– É assim que se fala – Sophie pulou, animada.
Passei pelos corredores cheios, e do lado de fora da casa em frente à praia, havia pessoas virando copos de bebida em uma competição, pessoas bebendo cerveja viradas de ponta cabeça em uma mangueira, algumas usando substâncias suspeitas, outras se beijando, dançando ou apenas socializando com os demais.
– Ei, meninas – Sophie gritou por conta do som alto e me entregou uma bebida – Peguei cerveja pra vocês.
– Caramba, nem vi você pegando isso – falei impressionada – É rápida mesmo, em.
– Estou aqui para nos embebedar essa noite – ela disse, sincera e animada.
– Por favor, se estiverem bêbadas demais, não fiquem sozinhas e avisem – Foi a vez de Emily dizer, preocupada – Tem muita gente mascarada, sendo assim, vamos nos prevenir. E cadê o James?
– Está com alguns amigos lá dentro, conversando – informei, tomando um gole da minha cerveja.
– Okay, meninas – Sophie sorriu – Hora de dançar e se divertir.
Fomos para dentro da casa, e seguimos para o centro da pista de dança.
Em todo o tempo, lembro de Sophie sempre voltar com bebidas, dançamos tanto que não sabia mais a quanto tempo estávamos ali, até que perdi as meninas de vista. Olhei em volta, e não as encontrei. Ainda não estava tão bêbada, por sorte. Mas estava sentindo como se alguém estivesse me observando, como uma sombra.
Engraçado, Emily fala para não nos separarmos, e então, somem de vista.
De repente, senti uma mão no meu quadril e ao olhar para cima encontrei James, então pensei que a sensação fosse ele, no fim.
