REESCRITA DO FINAL DO CONTO VENHA VER O PÔR DO SOL: MARIA LUÍZA GAMA

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Décadas depois:

As estrelas brilhantes faziam qualquer um ficar fascinado, a calmaria da madrugada se fazia presente juntamente com os ventos calmos. Não se escutava nada além das vozes das crianças e os grilos que no fundo entoavam.

- Maria, se a vovó descobrir que estamos aqui ela vai nos dar uma bela de uma surra e muito sermão.

- Fica calmo, João, a vovó só vai descobrir se você continuar com esse faladeiro, porque provavelmente se ela estiver acordada deve estar dando para escutar você.

- Eu não sei porque eu concordo com as suas ideias, no final sou eu com quem ela briga por ser o mais velho.

- Silêncio, João, você diz isso todas vez e sempre vem. Se quiser ir embora tudo bem, mas eu vou ficar para ver se realmente as lendas que a vovó conta é verdade mesmo.

- Como sempre você sendo muito " inteligente " hein, nem os mais inteligentes do mundo pensaram em entrar em um cemitério abandonado a séculos só para as pessoas te rotularem como a corajosa.

- Se aquieta. Irmão, tá vendo aquele jazigo?

- Uhum.

- Pelas descrições da lenda ele se assemelha muito o qual foi dito nela.

O silêncio pairava sobre o ambiente, só se fazia presente os barulhos dos insetos e os faladeiros. Somente, uma lanterna falhando iluminava a escuridão. A história da avó passava pelas cabeças das crianças. A vontade de ser aventurar, de ser contra os adultos pairavam por suas cabeças....bom na de João só se passava o arrependimento e a vontade de ir embora.

- Vamos pra casa, Maria.

- Ai, João, para. Lembra da história da vovó na qual existe uma lenda nesse

cemitério, onde uma moça foi trancada nesse jazigo pelo seu ex-namorado, o qual

não aceitou o fim do relacionamento, o mesmo á deixou lá para morrer. Dizem que em todos fim de tarde, na hora em que o sol está se pondo dá pra escutar os pedidos de socorro e e de ajuda para alguém abrir a fechadura.

- Não precisa me lembrar dessa horripilante história que vai ficar gravada na minha cabeça todos as noites antes de dormir.

- Está bom medroso eu vou entrar para ver de perto, quer vir comigo?

- Nem morto.

- Ok então.

Mesmos com os pedidos do seu irmão para ela não entrar não serviram de nada, pois a mesma nem deu trela e adentrou no lugar. Ao chegar perto do jazigo notou que a fechadura estava aberta, de cara já estranhou, mas mesmo assim ela nem ligou. Ao entrar, Maria, observava tudo com muita atenção e fascinação, já que nunca tinha entrado em um jazigo.

No momento em que foi se virar ela viu algo parecido a um vulto, ela também nem se deu o direito de observa adequadamente o que tinha visto, pois sua coragem rapidamente se esvaziou e ela começou a correr para a saída, quando de repente no exato momento da saída ela viu o vulto do seu lado, a aparência da mulher ficou mais visível e começou a puxar Maria para dentro impedindo sua saída. Maria, começou a gritar desesperadamente pelo seu irmão no qual rapidamente começou a puxar Maria para fora. Com muito esforço João conseguiu puxar a irmã de volta, e velozmente fechou a porta. Os irmãos nem se deram o trabalho de ficar lá e esperar o pior. Ele correram tanto que nem notaram quando haviam chegado perto de casa. Durante esse percurso dava pra se escutar osgritos da mulher.

Narrativas em sala de aulaWhere stories live. Discover now