REESCRITA DO FINAL DO CONTO VENHA VER O PÔR DO SOL: SOFIA CATERINE

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Venha ver o pôr do sol

Rachel já estava há algumas horas no jazigo, naquele momento o cheiro podre e abafado já não a incomodava mais. Ela estava com a barriga roncando de fome, e seus lábios já estavam ressecados de sede. A mulher estava sentada encostada na parede suja, pensando em uma maneira de sair daquele lugar.

Seu namorado estava viajando, e ela não tinha avisado para ninguém onde estava, e claro, muito menos com quem. Já sem esperanças a garota resolve explorar o lugar e saber os nomes dos cadáveres que estavam lá, já que talvez eles fizessem companhia para seus restos. A garota começou a passar seus dedos para tirar a poeira das descrições e viu que a maioria já estava ali a alguns séculos. Rachel que sempre foi muito curiosa, principalmente sobre o corpo humano, resolveu abrir uma das gavetas para analisar o corpo. Rachel entrou em choque após ver que aqueles cadáveres estavam sem os órgãos, e o pior, o tempo não condizia com o estado do corpo, era recente. Ela então resolve abrir mais gavetas e percebe a semelhança nos casos.

Quem fez isso com elas? Por que elas? 

Tantas perguntas se passaram na cabeça da menina.

Desolada, volta para o canto e começa a chorar, pensando que teria o mesmo fim que os corpos. Após dias naquela situação Rachel finalmente morre. O que ela não sabia era que a polícia estava investigando casos de vários desaparecimentos na região. E apesar do pouco movimento, com denúncias de pessoas que passavam por ali, a polícia chega no cemitério. Ricardo era uma assassino, matava mulheres por diversão e as esquartejava. Quando começou a namorar com Rachel pretendia mata- lá, como fazia com todas as outras. Mas acabou ficando obcecado por ela. Após o término a obsessão só aumentava, e quando soube que Rachel estava com alguém pensou "Se eu não posso ter você, ninguém mais pode", por isso deixou Rachel lá para morrer.

O psicopata foi preso, e acabou sendo morto na cadeia, a garota foi enterrada e velada pela família como deveria. E o cemitério foi isolado.

Narrativas em sala de aulaWhere stories live. Discover now