CAPÍTULO 14 - DOCES OU TRAVESSURAS?

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🌙 Olá, LUNAticos! 🌙

Bem-vindos a mais um capítulo desta jornada envolvente. Espero que vocês estejam prontos para mergulhar ainda mais fundo na história. Que a lua ilumine nossa leitura e que vocês aproveitem cada momento.

⚠️ Sexo explícito

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JIMIN

Eu corria com todas as forças, o coração batendo como um tambor enquanto atravessava o bosque escuro. O mesmo bosque onde, semanas atrás, eu era o caçador. Mas hoje... hoje era eu quem tentava escapar, como se minha própria vida dependesse disso.

Tentei me concentrar, colocar em prática tudo que aprendi nas últimas semanas. A voz de Hoseok ecoava na minha cabeça, suas instruções severas sobre usar o instinto, sobre ouvir e sentir cada movimento ao meu redor. Mas o medo era avassalador, e cada estalo de galho ou farfalhar de folhas me fazia correr ainda mais rápido.

Eu precisava sair dali, precisava ser mais rápido. O som de passos leves e calculados parecia cada vez mais próximo. Me escondi atrás de uma árvore grande, sentindo o peito subir e descer enquanto eu tentava acalmar a respiração. Talvez, só talvez, eu tivesse uma chance de despistá-lo.

O bosque estava num silêncio inquietante, o som dos pequenos animais e o vento nas folhas, tudo havia sumido. A ausência de qualquer ruído era um aviso, mas antes que eu pudesse processar, uma sombra avançou e tomou forma à minha frente.

A figura saiu das sombras, imponente, em um terno preto que contrastava com o ambiente natural. Ele vestia uma máscara escura, que escondia parte do rosto, deixando apenas seus olhos brilharem com intensidade. Cada detalhe, do caimento do terno ao porte rígido, o fazia parecer um caçador implacável. Senti um arrepio subir pela espinha.

- Eu disse que você não conseguiria fugir de mim - ele falou em um tom baixo e firme.

Fui jogado nos ombros dele como se eu não pesasse nada, minha visão rodando enquanto ele caminhava em direção à mansão. Eu me debatia, tentando me soltar, mas era inútil; ele era forte demais. Pensei em liberar Ayla, mas sabia que, se ela fosse dominada, qualquer chance de fuga estaria perdida. Eu precisava ser mais esperto do que ele, encontrar alguma brecha.

Enquanto avançávamos, a mansão surgia à frente, mas estava completamente vazia. Nenhum segurança, nenhum sinal dos outros membros da máfia. Apenas nós dois. Meu coração acelerou. Ele tinha planejado cada detalhe, até mesmo esvaziar a casa para garantir que eu não tivesse qualquer ajuda.

Ele me carregou direto para um dos quartos, onde tudo parecia ter sido meticulosamente preparado. As luzes estavam baixas, a cama no centro do quarto com cintas pesadas fixadas em cada canto, já esperando por mim. Eu ainda tentava resistir, mas ele me derrubou contra a cama com facilidade, prendendo meus pulsos e tornozelos nas correias acolchoadas. Elas apertavam o suficiente para impedir qualquer movimento. Cada uma delas era firmemente ajustada, imobilizando meu corpo.

Eu ofegava, o peito subindo e descendo enquanto tentava, em vão, me soltar. Meus braços e pernas estavam esticados e presos, impedindo qualquer chance de reação rápida. Foi quando ele pegou uma venda e a trouxe até meus olhos, as mãos fortes e firmes. A última coisa que vi foi o brilho misterioso no olhar dele, aquela intensidade se divertindo com o que estava fazendo comigo.

- Eu vou acabar com você - sibilei, encarando-o.

Ele apenas riu, uma risada baixa que parecia vibrar pelo quarto.

- Você é meu - ele respondeu calmamente, puxando a venda sobre meus olhos. - E ninguém vai te salvar de mim.

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