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Minha estrela, minha rainha, minha estrela que sempre me guia.

Deste pequeno em seus braços eu fui acolhido como um filho.
deste cedo você sempre lhe dizia que eu era seu orgulho seu neto querido.
via em mim alguém de forte prestígio.
constantemente me olho no espelho e vejo que com o passar dos anos nunca fui este prestígio... me decai com as dores do tempo já me acabei com outras drogas que só eu mesmo sei onde coloquei meu corpo em sacrifício. consegui me cura destas mesmas drogas afinal você ainda estava ali comigo mesmo não sabendo daqueles meus fortes vícios.
A chegada do meu filho me estabilizou ainda mais e agora eu luto em dizer que a única coisa que me restou e um outro tipo de vício.

vício que me vem toda vez que a morte está a chegar.
vontade de me rebelar contra tudo e contra todos
de assumir que talvez eu seja aquele filho das trevas, amaldiçoado a perde tudo que verdadeiramente ama;
nascido de 6 meses até hoje não sei se foi Deus ou as orações que vinha através de magias de sacrifício que me fizeram continua em vida.

Sinto um vazio constante em meu peito e é lá onde eu busco abrigo
num cantinho úmido lembrando de todas as mortes que me acorreram deste do tempo em que eu tinha alguns poucos aninhos.
a morte e a vida respiram em cada ombro meu
enquanto o coração ainda tenta junta os cacos daquilo que a anos nunca se fortaleceu e agora com o seu adeus ou um breve adeus não sei se ainda tenho essa força pra continua a trilha um novo caminho onde antes de você parti eu jurei.

caminho és onde você me via um rei.

R.D

Uma Rosa no meu jardim Onde histórias criam vida. Descubra agora