؂𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐄𝐄𝐍: 𝐥𝐨𝐬𝐭 𝐟𝐚𝐢𝐭𝐡

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𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐙𝐄

𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐙𝐄

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[𝐟é 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐢𝐝𝐚]

CHARLES não era estranho para morte

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CHARLES não era estranho para morte. Era triste pensar assim, mas ele conhecia a morte mais vezes do que gostaria. Como filho e neto de policiais, ele ouviu muitas histórias ao longo de toda sua vida, mais do que queria, para ser sincero. Algumas histórias não eram tão heroicas assim, eram tristes, cheias de mortes e dor. Ele se lembrava de seu pai tentando evitar contar essas histórias, mas às vezes ele acabava falando, e Charles escutava com atenção. Estranhamente, essas eram as histórias que mais chamavam sua atenção. Não era porque ele sentia satisfação ao ouvir, era mais por causa da tristeza que sentia, a percepção, ele percebia como a vida era curta. Um dia, você sai para trabalhar e pode não voltar. Era uma realidade cruel, e ele sabia que a vida era frágil. Um simples dia poderia mudar tudo.

Foi por essas razões que Charles decidiu não seguir a vida policial como sua família. Ele queria aproveitar a vida, não ser parte das histórias tristes de mortes. Mas, de algum modo, foi exatamente isso que aconteceu. Quando o surto começou, a morte estava em todos os lugares ao seu redor. Em cada canto, ele via morte. Era muito pior do que qualquer relato policial que ouvira de seu pai ou avô. Era mais doloroso e mais real.

Com um suspiro pesado, Charles tentava afastar a cena que havia visto minutos atrás. Eles ainda estavam na floresta, em busca de Sophia. As possibilidades de encontrá-la eram pequenas, mas ainda continuavam. O que eles haviam visto ali, alguns minutos antes, era mais uma linha triste na história deles. Havia um acampamento abandonado e dentro da barraca, um corpo de um homem que havia cometido suicídio. Era mais uma tragédia para adicionar à lista interminável que se seguiam.

Charles continuava a caminhar pela mata, suas botas pisando no chão úmido e os galhos arranhando seus braços. Ele estava mais do que cansado, mas não tinha intenção de voltar. Se houvesse uma chance de encontrar Sophia, ele estaria ali, ao lado do grupo, e de Carol. Ele entendia a dor dela, a angústia de ficar longe de seu filho, sem saber como ele estava, se estava bem ou ferido, assustado. Ele queria ajudá-la de qualquer maneira, mesmo que as chances fossem mínimas.

𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐄 𝐄𝐍𝐃 - 𝐭𝐡𝐞 𝐰𝐚𝐥𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐝𝐞𝐚𝐝 Onde histórias criam vida. Descubra agora