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Sirius estava sentado no sofá de sua casa, pensando no que havia acontecido mais cedo naquele dia

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Sirius estava sentado no sofá de sua casa, pensando no que havia acontecido mais cedo naquele dia. Sua prima já estava perturbada o suficiente com a morte da mãe, e agora, em menos de uma semana, já haviam morrido três pessoas do convívio dela.

O telefone fixo da casa tocou e o Killing se esticou um pouco para pega-lo.

- Alô, quem fala? - ele passou a mão sobre os cabelos castanhos já muito longos, estranhando a pergunta -

- Me diz você, foi tu que ligou. - foi direto -

- Eu poderia ter ligado errado...- a voz disse do outro lado da linha - me diz seu nome, assim eu confirmo se é realmente quem eu quero. -

- Tá bom, engraçadinho, se eu dizer o meu nome você me deixa em paz? - o Killing perguntou -

- Talvez. - o garoto revirou os olhos para a resposta -

- Taylor Haaks, é quem está procurando? - ele levantou do sofá, começando a andar pela casa, sempre fazia isso quando estava falando com alguém  -

- Esse não é seu nome, ursinho. - o sorriso no rosto do garoto se desfez tomando lugar a uma faceta de tédio - Que tal a gente jogar um jogo, se eu ganhar, você me fala o seu nome. -

- Olha, porque você não vai pra puta que pariu? Sério, vir perturbar as pessoas a essa hora da noite, vai se ferrar! - o garoto exclamou, indo desligar o eletrônico -

Ele foi até a cozinha, colocou água para esquentar e se preparou para passar um café, precisava de cafeína depois de toda a emoção do dia. Mas o aparelho eletrônico tocou novamente e o Killing foi até a sala novamente.

- Alô? - ele perguntou, incerto - 

- Qual o seu filme de terror preferido? - a voz grave o fez revirar os olhos -

- É serio, cara, qual o seu problema? Me deixa em paz! - ele quase desligou o telefone, mas a pessoa na linha disse algo que o interessou - 

- Você estava lá quando encontraram o corpo da professora do colégio de Woodsboro, não é? - o garoto ficou paralisado, que porra era aquela? - 

- Era um shopping, era obvio que eu iria estar lá, não tem muito lugar pra ir nessa droga de cidade. - ele disse, checando se a água já havia esquentado - 

- Bom, foi um presente para você, - a voz disse, o Killing franziu as sobrancelhas - fui eu que fiz aquilo. - 

Tudo ficou em silêncio, apenas o barulho da chaleira era ouvido. 

- Porque me daria um presente e porque acha que eu queria receber um corpo morto? - ele desligou o fogão, pegando a alça da chaleira com um pano - 

- Porque você é meu, ursinho, e eu faria tudo por você. - o garoto quase deixou o aparelho cair no chão, esse que estava apoiado entre seu ombro e bochecha -

Sagrado Profano - ᵇᶦˡˡʸ ˡᵒᵒᵐᶦˢ & ˢᵗᵘ ᵐᵃᶜʰᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora