Nas Garras do Poder

Capítulo 5 - No Limite da Confiança

Oi, meus queridos! Eu espero que eu esteja escrevendo uma história interessante para vocês! Quero muito que deem uma chance ao meu livro e espero  que me falem os pontos que acham que devo melhorar. Caso queiram alguma cena específica entre os protagonistas ou personagens secundários só me falarem, tá bom? Vamos construir esse livro juntos!

Obrigada a todos! Peço também, aproveitando a oportunidade, que deem uma estrelinha em cada capítulo lido para o meu livro aparecer para mais pessoas! Vamos começar mais um capítulo?

.

.

.

Acordei com a sensação de um peso no peito. Não era apenas o que eu havia testemunhado na noite anterior, mas algo mais profundo, algo que estava crescendo dentro de mim. As imagens daquela mulher, com sua postura altiva e seu olhar de superioridade, ainda estavam gravadas em minha mente. E, claro, havia Victor, sempre ele. Cada passo que eu dava mais fundo no mundo dele parecia me afastar da minha própria vida, daquilo que eu sempre conheci como realidade. Mas, por mais que houvesse medo, por mais que eu soubesse que estava me aproximando de algo perigoso, havia também uma estranha atração. Eu tinha minha vida segura, tranquila e, talvez, fosse isso que me desse mais vontade de adentrar-me a este misterioso mundo de Victor De Lucca.

Levantei-me lentamente, o corpo ainda tenso pela noite agitada. O sol brilhava do lado de fora, mas, para mim, tudo parecia mais sombrio agora. Lembrei-me da maneira como Victor comandava a reunião, seu olhar frio e calculista, e a forma como a mulher o observava — como se ela soubesse de algo que eu nunca entenderia. Eu sabia que estava entrando em um mundo de segredos e sombras, mas, de alguma forma, isso não me afastava. Na verdade, me puxava ainda mais.

Após tomar um banho longo, tentei me concentrar em qualquer outra coisa. Peguei meu celular e enviei uma mensagem para minha amiga Anna. Ela sempre foi minha âncora quando o caos parecia dominar. Anna não sabia de Victor, pelo menos não da maneira como ele realmente era. Para ela, ele era apenas um empresário poderoso, e nosso trabalho era uma oportunidade de ouro.

"Precisamos tomar um café", escrevi. "Tenho tanta coisa para te contar."

Recebi uma resposta quase que instantânea:

"Claro! Encontro você no lugar de sempre em uma hora?"

Eu sorri, mesmo que um pouco nervosa. Encontro marcado. Talvez conversar com Anna me ajudasse a clarear os pensamentos.

Uma hora depois, estava sentada em nossa cafeteria favorita, um lugar pequeno e aconchegante no centro da cidade. Era o tipo de ambiente que sempre me fazia sentir segura, algo que ultimamente parecia estar escapando entre meus dedos. Anna chegou logo em seguida, com seu sorriso radiante e o cabelo sempre impecável.

— Você está com uma cara estranha — ela disse enquanto sentava. — Algo no trabalho?

Eu ri, tentando aliviar a tensão. Claro que era o trabalho, mas não de forma que ela imaginava.

— Você não faz ideia.

Anna franziu o cenho, inclinando-se para frente.

— Conte-me tudo, querida.

Eu hesitei por um segundo. Queria contar tudo a ela, mas sabia que certas coisas não poderiam ser ditas. Não ainda. Então, respirei fundo e resolvi ir por outro caminho.

— Victor De Lucca — comecei. — Ele não é apenas um empresário. Há algo nele, algo... perigoso.

— Perigoso como? — Anna perguntou, seu interesse imediatamente despertado.