𝗨𝗠

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🖤 𝗔𝗘𝗠𝗢𝗡𝗗 𝗧𝗔𝗥𝗚𝗔𝗥𝗬𝗘𝗡 🖤

    Deixo um saco de moedas na mesa de cabeceira antes de arrancar cada peça de roupa. Ela sorri, mas não é pela visão de minha nudez; o brilho em seus olhos é pura ganância. Ah, se ela soubesse, pediria até a safira do meu olho. Puta interesseira.

    Seguro suas coxas com força, separando-as sem gentileza, sentindo o calor de seu corpo enquanto deslizo meu pau para dentro dela e a invado com um movimento brutal. Seus gemidos ecoam pelo quarto, altos, quase desesperados, mas o que busco não é seu prazer; é um meio de extravasar a fúria que arde em mim.

    Ryen está voltando para Porto Real. A intocada. A preciosa filha de Alicent. A queridinha de todos. Só de pensar nela, o ódio queima em minhas veias, e eu me movo mais rápido, mais forte, cada investida carregada com a raiva que tenho guardado. Sinto as unhas da prostituta se cravarem em minhas costas, e eu baixo a cabeça para seu pescoço, marcando sua pele com mordidas que a fazem gritar.

    Como eu odeio Ryen. Desde que nasceu, há malditos dezessete anos, nossa mãe esqueceu que tinha outros filhos. Ryen, a filha santa, a irmã angelical, a futura septã. A ironia de tudo isso é sufocante.

    Aumento o ritmo, agarrando os seios da mulher e os apertando entre meus dedos com força enquanto me afundo em seu corpo com tamanha brutalidade que poderia quebrá-la em mil partes. Como eu adoraria fazer o mesmo com Ryen – quebrar aquela máscara de pureza que ela insiste em carregar.

    Ninguém com o sangue Targaryen é assim, livre de pecados. Aposto minha alma que Ryen se entregaria ao primeiro que tivesse coragem de ousar. E porra, eu adoraria ver Alicent quebrar a cara com seu anjinho.

    De repente, a prostituta deixa os dedos vagarem por meu cabelo e se atreve a tocar meu tapa-olho em uma tentativa de tirá-lo. Ah, a vadia quer ver o que eu escondo? Quer ver como eu realmente sou? Não. Ninguém jamais verá.

    Agarro seu pulso com brutalidade, pressionando-o contra a cama enquanto me aproximo de seus lábios, um sorriso frio rasgando minha face:
— Toque no meu tapa-olho de novo e será a última coisa que essas suas mãos ousadas tocarão. Você me entendeu?

     O brilho de seus olhos verdes oscila entre prazer e terror – exatamente o que eu desejo. Envolvo meus dedos em seu pescoço e a enforco lenta e deliciosamente, vendo o pânico tomar conta dela, sentindo o aperto de suas pernas enquanto me paro, imóvel dentro dela, apenas para fazê-la implorar. Sua boca se abre em busca de ar, mas minhas mãos lhe negam o conforto.

— Eu te fiz uma pergunta.

   Sussurro, movendo-me lenta e cruelmente, cada movimento um lembrete de quem detém o controle. Sinto sua boceta se apertar em torno de mim mas consigo me controlar até que ela solta um gemido trêmulo: — S-sim, meu príncipe... Sim...

   Sorrio, a fodendo de forma lenta, cruel e deliberada. Cada investida é calculada para provocar um gemido abafado que escapa de seus lábios. Sinto a pulsação frenética sob meus dedos enquanto aperto seu pescoço, sinto a pulsação de sua carne em torno do meu pau enquanto ela tenta se ajustar, buscar um ritmo, mas eu pressiono seu corpo contra o colchão, dominando cada movimento.

— Quietinha.

   Sussurro, um sorriso frio desenhado em meu rosto mesmo que meu sangue esteja fervendo de raiva. O retorno de Ryen é totalmente culpa de Viserys, nosso pai. Como se já não bastasse seu favoritismo por Rhaenyra, aquele maldito velho doente resolveu chamar por Ryen.

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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𝗗𝗔𝗡𝗖𝗜𝗡𝗚 𝗪𝗜𝗧𝗛 𝗧𝗛𝗘 𝗗𝗘𝗩𝗜𝗟 • 𝗔𝗲𝗺𝗼𝗻𝗱 𝗧.Onde histórias criam vida. Descubra agora