Amor por Contrato

Tom

Oi, boa madrugada.

Queria ter atualizado mais cedo, porém me enrolei com várias coisas pra fazer e não consegui.
-----

Lembra quando eu disse que o Tom seria o responsável por fazer o Kelvin reviver o trauma? Pois bem, a partir daqui, começamos a saga.

Aproveitem o capítulo e boa leitura.

-----------🌻-----------

Kelvin chega em casa, cansado e vai direto para o banho.

Passa vários minutos de baixo da água quente, tentando esvaziar a mente.

Ele retorna a sala vinte minutos depois e encontra Tom com uma vasilha com brigadeiro de panela.

T: quer conversar?

K: eu não sei.

T: passado?

K: sim, dói tanto lembrar.

K: e eu só queria entender, o porque teve que ser assim.

T: é difícil achar uma explicação para como e porque as coisas acontecem.

K: deixa esse assunto pra lá, me conta como foi o seu primeiro dia.

Tom, animado contou a Kelvin, como gostou do trabalho e que foi bem tranquilo, enquanto se entupiram de brigadeiro.

---------//--------
Dois meses depois.

Kelvin estava de folga naquele dia, então tava colocando o apê em ordem, Tom por outro lado estava trabalhando.

Enquanto arrumava tudo, Kelvin cantarolava e dançava algumas músicas que tocavam em sua playlist.

Tudo estava muito bem, ele e Ramiro não poderiam estar melhores. Falando em Ramiro, o preto estava em uma reunião importantíssima, mas combinou de almoçar com o namorado.

Mas Kelvin, ainda percebia uma estranheza em Tom. O rapaz ia para a faculdade direto do trabalho e chegava em casa depois das 19 horas. Parecia mais cansado do que o normal. Fora a palidez que de repente ele passou a exibir.

Percebeu que por vezes ele mal se alimentava, e ficava horas naquele celular. Kelvin sabia que tinha algo muito errado. E ele precisava descobrir o que era.

Foi arrumar o quarto de Tom, mas não viu nada demais, até encontrar cartelas de inibidores do cio intactas. Ou seja ele não estava tomando.

Os supressores também estavam intactos, mas a caixinha de primeiro socorros de kelvin, tinha um desfalque em medicamentos para náuseas e enjôos.

Kelvin começou a criar mil teorias, preocupado com o que estava acontecendo. Pensou até em ligar para o irmão, mas não quis atrapalhar.

Terminou de arrumar o quarto e seguiu para os outros cômodos, e por fim foi fazer o almoço. Mas a cabeça continuava criando paranóias sobre o estado de saúde de Tom. Kelvin, seriamente pensava em levar o rapaz ao médico.

Ramiro chegou e percebeu o nervosismo de Kelvin, ficando automaticamente preocupado.

R: pequetito, cê tá bem? O que tá acontecendo?

K: eu tô bem meu amor, mas tô preocupado com o Tom.

R: o que tem ele?

Kelvin contou sobre como o rapaz tava estranho, falou dos supressores e dos medicamentos que sumiram de sua caixinha de primeiros socorros.

Ramiro pareceu cogitar uma ideia, mas preferiu não expor seus pensamentos naquele momento.

R: que estranho.