❝ DREW STARKEY ACABOU DE SE MUDAR PRO APARTAMENTO DA FRENTE! VOU QUEIMAR TODAS AS MINHAS ROUPAS E ANDAR PELADA PELO CORREDOR.❞
Onde um simples tweet mudou a vida de Isis McCarthy, uma fotógrafa qualquer de LA.
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Era um dia de sábado chuvoso, e decidimos ver um filme aqui em casa. Rudy, Drew e JD já estavam aqui há mais de uma hora, e só faltavam Madisson, Madelyn e Chase.
Eu estava sentada no chão, enquanto JD estava no sofá atrás de mim, fazendo trancinhas no meu cabelo enquanto dividíamos um baseado. Os três patetas ao nosso lado falavam sobre girafas serem homossexuais, e eu, honestamente, estava muito confusa com o assunto.
— Cara, eu queria ser uma girafa. Elas têm pescoços grandes; isso é maneiro — Rudy disse, balançando a cabeça levemente animado, e Malu o olhou, julgando-o.
— Você sabe que girafas são gays, né? — Minha melhor amiga disse, franzindo as sobrancelhas e atraindo todos os olhares para ela. Ninguém havia entendido o comentário.
— O quê? — Jonathan foi o primeiro a se pronunciar.
— Elas se relacionam mais com o mesmo gênero do que com o sexo oposto. Tipo, 90% das girafas são homoafetivas. Elas flertam esfregando os pescoços — Malu explicou, deixando todos ainda mais confusos do que antes.
Ela não estava chapada; não havia fumado, mas falava como se tivesse.
A porta da casa foi aberta pelos três que faltavam, com sorrisos largos no rosto e algumas sacolas nas mãos, cheias de álcool e salgadinhos para a tarde de filmes.
— Sobre o que estão falando? — Madelyn perguntou, sendo a primeira a sentar no sofá ao lado de JD.
— Girafas gays — disse, e as duas meninas me olharam confusas, diferente de Chase, que apenas assentiu com a cabeça.
— Ah, é. 90% das girafas são homossexuais; elas flertam esfregando os pescoços — ele disse simples, e olhamos para ele confusos enquanto Malu sorria.
— Vocês são os únicos que não são informados o suficiente — disse orgulhosa pelo seu conhecimento sobre girafas e sua sexualidade.
— Vocês me assustam, tipo, muito — Madelyn comentou, fazendo uma careta desgostosa.
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Estávamos assistindo "American Psycho", que é de fato um ótimo filme, mas em parte eu havia concordado apenas para ver Patrick Bateman com o rosto ensanguentado.
Estava deitada no ombro de Rudy, enquanto ele me abraçava pela cintura. Em pouco tempo, havíamos nos tornado bastante amigos; era como se nos conhecêssemos há anos.
