Capítulo 28

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Nicole Parker

Dylan e eu estávamos fazendo guerra de bola de neve, até que ele parou porque o celular havia tocado.

- Quem era? – perguntei.

- Ham... Bryan, ele estava me chamando para jogarmos amanhã depois da aula... Em falar nisso, que dia é hoje?

- Domingo... – olho no celular – Dia 17 de agosto.

Meu aniversario serie no sábado, dia 22, mas não sei se Dylan sabia ou ao menos se lembrava. Eu estava tão pensativa que nem percebi que Dylan estava fazendo uma enorme bola de neve.

- Quer me ajudar? – pergunta Dylan e eu vou até ele e começo a fazer uma bola um pouco menor.

- Boneco de neve? – disse e ele assentiu

- Tem uma cenoura ai? – ele me olhou.

- Primeiro: Para que eu iria carregar uma cenoura na bolsa? E Segundo: Nem estamos no inverno, apenas nevou, não vai ser assim a estação inteira, é outono!

- Nunca se sabe né, vai que você leva uma cenoura caso fique com fome depois – ri com a logica inútil que ele usou. Pegamos alguns gravetos e colocamos como braços – Ah, ele não precisa de nariz, Voldemort também não tinha nariz – comecei a rir e ele me olha. – Estou mentindo?

- Não, mas foi engraçado!

Nós ficamos ali tirando sarro do nosso boneco de neve até cansar.

- Vamos? – ele diz tirando a neve de sua roupa e eu faço o mesmo.

- Vamos! – começamos a andar pelo parque vendo algumas crianças brincarem com seus amigos.

- Amor, você gosta da ideia de ser mãe um dia? – pergunta curioso. Pra falar a verdade, eu nunca havia pensado nessa possibilidade, seria bom ser mãe um dia? Olhei para Dylan ainda pensativa e disse:

- Eu não sei, nunca havia pensado nisso, para falar a verdade, eu acho que tem que ter uma responsabilidade muito grande para ser mãe e eu só tenho 17 anos, não pretendo ser mãe nessa idade, quem sabe depois dos 20; porém, eu acho que gostaria de ser mãe um dia – sorri – E você? O que acha de ser pai um dia? – olhei para ele e assim como eu ele também ficou pensativo.

- Bom, não sei, eu acho legal a ideia de ser pai, eu sou aquele tipo de cara que ama crianças, então eu acho que seria um bom pai, mas também não quero ser um pai cedo, quero fazer a faculdade, arrumar um bom emprego para poder sustentar você e ele.

- Como pode ter tanta certeza que até lá, ainda estaremos juntos? – sorri a espera de uma resposta que me fizesse me apaixonar ainda mais por ele.

- Porque eu não pretendo deixar você partir nunca – e foi com essa resposta que eu tive certeza que estava apaixonada por ele.

- Eu te amo – e então eu o beijei como nunca havia beijado antes. Até que um ser humano infeliz que não tem o que fazer da sua infeliz vida, esbarrou em nós fazendo com que cortássemos a boca.

- Droga – sussurrou Dylan e eu olho para ver quem era e claro que ela aquela ruiva idiota.

- Foi ela! – disse irritada.

- Ela quem? – Dylan me olha e olha para trás e vê aquela...argh!

- A idiota da sua ex-namorada – comecei a andar em direção a saída do parque.

- Hey! Não fica irritada – diz Dylan – É isso que ela mais quer e calma, foi apenas um corte – ele passa sua mão macia pelo meu corte e me beija. – Meu beijo tem superpoderes e vai curar seu corte – ri com sua tremenda idiotice e o beijei.

A Dama e o VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora