Capítulo 27

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- Sim, sou eu – diz o loiro em minha porta. Eu praticamente pulei em cima dele.

Joseph é o meu primo, vivíamos juntos, ele ficava em minha casa todo final de semana quando éramos crianças. Nós crescemos juntos, só que quando ele completou 11 anos, teve que ir morar no Brasil com os pais e com o tempo, fomos deixando de manter contato um com o outro. Mas agora ele está de volta e não tem nada melhor que isso.

- Quem é ele? – pergunta Dylan bravo.

- Ah Dylan, esse é Joseph Johnson, meu primo e Joseph esse é Dylan Thompson, meu namorado – sorri e Joseph estendeu a mão para cumprimenta-lo; porém, Dylan não fez o mesmo – Amor? Ta tudo bem?

- Tá tudo ótimo! – diz irônico. Ele estava com ciúmes, eu sentia isso, então segurei sua mão, entrelaçando nossos dedos e ele pareceu mais confortável.

- Vou descer, seus pais estão me chamando – diz Joseph logo após ouvir meus pais chama-lo.

- Okay, daqui a pouco nós descemos – respondi por fim vendo ele se afastar e descer as escadas – O que foi? – me virei para Dylan.

- Não gostei dele – respondeu o mesmo – Mas fazer o que.

Ri e puxei ele até minha cama, peguei o violão e comecei a tocar uma melodia que surgirá em minha cabeça do nada.

- Que musica é essa? – questionou Dylan.

- Eu não sei – ri – Apareceu em minha cabeça e resolvi tocar.

- Gostei – ele sorriu e me deu um selinho – Que tal darmos uma volta?

- Ótima ideia – Nós descemos e meu primo não estava em casa. Vi um bilhete em cima da mesa, era da minha mãe.

"Filha, seu pai sai com seu tio John para o jogo de basquete e eu fui ao shopping com alguns amigos, se divirta com o Dylan.

Amo você

Mãe"

- Não tem ninguém, todos saíram.

- Okay, to te esperando no carro – fala Dylan e vai até o carro. Fechei todas as portas e saímos.

Camille Rissi

Eu havia combinado com o Joseph de ele está na minha casa dentro de uma hora e claro, ele se atrasou como sempre. Até que finalmente a campainha tocou e lá estava o enorme loiro de olhos castanhos.

- Finalmente não é? – digo dando passagem pra ele entrar.

- O que foi? Sentiu minha falta? – diz Joseph me puxando colando nossos corpos e me dando um selinho.

- Quais são as novidades? – perguntei.

- Bom, estou morando na casa dos Parker's por um tempo.

- Essa é uma grande oportunidade para podermos acabar com o namoro deles – parei para pensar – Agora que você mora lá, tudo ficará mais fácil.

- Sim, mas ... o que vamos fazer? – questionou o loiro.

- Vamos infernizar o namoro deles – contei todo o meu plano para ele que apenas concordou com tudo.

- Só acho isso pesado demais

- Você quer a Nicole não quer? Assim como eu quero o Dylan para mim novamente.

- Sim; porém, você se lembra do que fez com ele a dois anos atrás não se lembra?

- Não precisa ficar me lembrando disso Joseph! – disse irritada. Eu tinha consciência do que eu havia feito e não, eu não me arrepia nem um pouco. Dylan também havia me humilhado muito, perdi as contas de quantas vezes ele me traiu.

- Preciso ir – diz Joseph beijando minha testa.

- Okay, até mais – levei ele até a porta e o vi ir embora.

Dylan Thompson

Nicole e eu havíamos ido até a pista de patinação e eu admito que estava morrendo de rir com os tombos que ela levava.

- Para de rir – me repreendeu rindo.

- Você também tá rindo – digo em meio aos risos.

- Me ensina a andar nisso Dylan – ela implorou e eu ajudei ela a se levantar. Segurei sua mão e comecei a andar com ela pela pista de gelo, mas ela conseguiu tropeçar no próprio pé e cir em cima de mim.

- Como você consegue tropeçar no próprio pé? –perguntei rindo.

- Eu não sei, mas esse patins é dois números maior que o meu.

- Eu não tenho culpa se não tinha seu numero – fiquei por cima dela e a beijei.

- Eu te amo – sussurrou.

Eu admito com o maior prazer que eu também a amava mais que qualquer coisa no mundo, era como se o mundo parasse e nada mais importasse além de nós dois. Eu olhava para ela como se fosse a coisa mais rara do mundo e um dia eu fosse perde-la e jamais quisesse esquecer sua face. Eu tinha medo de que um dia ela deixasse de me amar, eu nunca suportaria tê-la longe, porque desde que eu a conheci, ela havia virado o meu mundo. Não importa o que as pessoas digam em relação ao que eu sinto por ela, nada vai mudar meus sentimentos. Olhei para ela com o sorriso mais bobo possível e disse:

- Eu te amo com todas as minhas forças, Eu te amo como ninguém jamais amaria – ela sorriu e puxou meu pescoço para um beijo e assim eu fiz.

- Acho melhor levantarem, não é muito seguro e nem muito inteligente ficar deitado no meio da pista – diz o dono da pista de patinação.

- Ah sim, já estamos levantando – diz Nicole me empurrando e se levantando. Logo me levantei e juntos saímos da pista. Começamos a andar pelo parque até que alguns flocos de neve começaram a cair e ela sorriu brincalhona, se abaixou e fez uma bola de neve e jogou em meu rosto.

- Hey! – disse começando a rir e fazer bolinhas de neve.

- Não! – grita Nicole assim que eu jogo as bolinhas nela.

E assim começou uma guerra de bolas de neve, era muito bom ouvir o som de sua risada extremamente exagerada e escandalosa. Eu estava mais do que encantado com a Nicole, não conseguiria me ver com outra mulher que não fosse ela. Até que meu celular vibra, era uma mensagem de Nina.

"O aniversário da Nicole está chegando, preciso de você para ajudar na comemoração

Nina"

CONTINUED...

Não esquece de dar votinho ;)

Tenho uma novidade enorme para vocês... PORÉM.......só irei contar no final de A Dama e o Vagabundo.

Espero que tenham gostado.

Comentem o que acharam, sexta feira tem capitulo novo... Ebbaaaaaaaaaaa.

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