Capítulo 4

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Eu não acreditei no que vi. Era o Dylan. Ele colocou o dedo na boca indicando "silêncio". Não era para eu contar pra ninguém? Ele estava fumando alguma coisa. Não consegui ver muito bem o que era.

Virei para frente olhando a rua.

-O que foi filha? -perguntou meu pai.

-Nada -ri e o-olhei.

-Chegamos. -ele estaciona o carro e pega a carteira me dando uma quantia de dinheiro.

-Obrigado pai -abracei ele e desci.

- Se cuida, depois me liga que venho te buscar -ele disse e eu assenti. Entrei no shopping e comecei a andar procurando eles. Sou surpreendida por alguém me abraçando por trás.

-Ai Harry -ri e ele riu também.

-Vamos, o filme começa em 10 minutos, a Nina pediu para que eu fosse te procurar - ele diz rindo e me puxando. Acompanho ele até o cinema. A Nina já havia comprado a pipoca e meu ingresso

-Obrigado Nina -dei o dinheiro do meu ingresso pra ela.

-Não foi nada, e eu só to aceitando seu dinheiro porque vou comprar um frappucino -diz rindo e eu ri junto. Nos entramos na sala e logo começou o filme.

Eu amei o filme, eu sou apaixonada no Capitão América e ele estava mais que perfeito no filme.

-O filme foi muito legal -disse Harry empolgado e eu ri.

-O Homem de Ferro é perfeito -disse Nina e suspirou.

-Sou mais a Viúva Negra -ele fala mordendo os lábios.

-SAFADO -gritamos e ele riu. Fomos andando até a praça de alimentação quando vemos ele.

-O que o Dylan ta fazendo aqui? -sussurra Nina.

-Eu não sei -sussurro e ele me olha e sorri.

-Tá né, vamos comer, to com fome -disse Harry

-Você comeu um saco inteiro de pipoca sozinho. -disse o olhando.

-E dai? -ele da de ombros. Caminhamos até o McDonald's e fazemos nossos pedidos. Depois de um tempo, pegamos e sentamos em uma das mesas. Logo senta Dylan na mesa da frente, me dando a visão perfeita dele e ele de mim.

Eu comia e conversava com Harry e Nina, mas por algum motivo, que não sei qual. Eu não tirava os olhos de Dylan, e toda vez que ele me olhava eu desviava o olhar.

Terminamos de comer e fomos andar pelo shopping. Compramos algumas coisas e depois liguei para meu pai para que ele me buscasse. Nina e Harry haviam ido embora, já que o pai deles chegaram mais rápidos. Fiquei andando pelo shopping quando alguém para ao meu lado. Eu confesso que me assustei, quem não se assustaria?

-Olá Parker -diz Dylan sorrindo.

-Olá Thompson -sorri e voltei a olhar as vitrines.

-Não conte para ninguém o que você viu na rua, está bem? -ele disse meio que implorando.

-Okay, mas... você estava fumando o que? -perguntei curiosa.

-Narguilé...não quero que ninguém me veja com cara de maconheiro, por que eu não sou -ele sussurra- Uns amigos me chamaram para ir dar um volta e acabamos parando ali, eles me disseram para fumar e... - interrompi ele.

-Dylan... Não quero que me dê satisfações e qualquer um que ver outra pessoa fumar uma coisa que não seja cigarro, acharia que você era um viciado. -falei olhando meu celular para ver se havia alguma mensagem.

-Eu sei Nicole, mas... Não quero ficar com mais fama na escola, hoje mesmo aquela garota me agarrou e me beijou... -interrompi.

-A Lauren te beijou? -disse rindo.

-Sim ela me foçou a beijá-la e eu que sai mal falado -disse rindo e eu ri sem humor. Isso é muito a cara da Lauren.

-Entendi -sorri e meu celular toco- Só um minuto.

-Alô?

-Oi filha, to aqui na porta vem logo

-Okay pai, tchau -desliguei- Preciso ir -disse a Dylan.

-Tudo bem, tchau Princesa -ele sorri e eu beijo a bochecha dele.

-Você é um cara legal. -disse por fim e sai andando até a saída, logo encontrando o carro do meu pai. Entrei e ele me olhou.

-Nina e Harry estavam ai?

-Não, a mãe de Harry chegou primeiro, logo após o de Nina -disse o olhando

-Desculpa a demora, tava falando com seu tio. - ele diz.

-Entendi... -demorei um pouco e o olhei- O que você tava falando com o Tio John?

-Filha... quando chegarmos em casa eu e sua mãe vamos conversar com você. -disse dirigindo. Ele parecia nervoso.

-Pai me fal.... -fui interrompida

-Em casa

-Mas pai...

-Não vou falar de novo -ele diz nervoso e eu fico calada. Nunca havia visto meu pai assim, mas preferi ficar na minha. Ele nem ligou o rádio. Resolvi não ligar também. O caminho todo foi o maior silêncio, até que finalmente chegamos. Desci apressada e entrei em casa, minha mãe estava sentada na sala de estar e lendo uma revista também um pouco nervosa.

-Vocês podem me dizer o que está acontecendo? -digo olhando meu pai quando ele entra e se senta em sua poltrona

-Senta querida -fala minha mãe e eu sento.

-Falem...

...

CONTINUA

A Dama e o VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora