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Pov Rafa

Minha semana de trabalho tinha sido muito cansativa, eu estava dando meu sangue pra conseguir informações sobre o Julio. Tudo o que eu sentia era vontade de ficar o final de semana todo na minha cama. Meus ombros pareciam carregar o peso do mundo como Atlas.

Bianca tinha me convidado pra jantar mas eu tinha muita coisa pra fazer na delegacia ainda e eu só queria voltar pra casa e tomar um bom banho. Nao sabia o que pensar sobre essa aproximação tão clara de interesse dela, sempre agradeci aos céus por sua paciência comigo, seu jeito respeitoso de "se essa é a sua vontade eu te espero aqui" Bia sempre foi o tipo de pessoa que te deixa caminhar sozinha, mas a qualquer sinal de que você vai cair ela tá lá pra segurar. Eu a amava.

Abri a porta da minha casa e rapidamente a fechei, pude sentir um cheiro maravilhoso de comida, algum vizinho provavelmente tinha cozinhado algo que aparentemente estava muito bom, senti minha barriga roncar e fui para o meu quarto, deixei minhas coisas na mesa ao lado da cabeceira. Fui tirando a roupa enquanto ia em direção ao banheiro e entrei no box. Tomei meu banho e apesar de ser tarde também lavei o cabelo. A água quente batia em meus ombros me ajudando a relaxar. Demorei um pouco no banho, mas quando dei por mim terminei rapidamente e saí.

Peguei minha tolha, me enrolei e passei a mão no espelho que agora estava embaçado, escovei os dentes e fui em direção ao quarto ainda com a escova na boca. Passei por todo o quarto e fui em direção ao meu armário, pequei um conjunto de seda e o coloquei.

Voltei para o banheiro para terminar de escovar os dentes e no caminho de volta pro quarto eu secava o meu cabelo, mas assim que sai pela porta do banheiro eu travei, tinha uma rosa branca na minha cama, ela estava aí desde quando? Fui com calma e cuidado até a minha cama e peguei. Tinha um cartão junto, mas não consegui entender.

Estava impresso.

"!#! :÷- ?!>@ %[@/[@! ,![ ÷ *!((>?!,
Hania-

Ele entrou aqui??

COMO ELE ENTROU AQUI?

Peguei minha arma na bolsa e fui andando pelo quarto abrindo as portas dos armários. Ele não estava no quarto

Fui pelo corredor calmamente, estava sempre em alerta e a postos com minha pistola. Abri todas as portas do andar de cima e nenhum sinal dele. Desci as escadas e segui para a sala mas quando estava de frente pra sala a luz da minha cozinha acendeu e eu virei mirando pra quem fosse.

Lá estava ele, ao lado do interruptor encostado na parede rodando uma adaga na mão.

R: o que você esta fazendo aqui? Como conseguiu entrar? O que quer?

Ele desencostou da parede e parou de girar a adaga, veio até mim e parou há uns dois passos de distância da arma que eu manti apontada em todos os momentos. Minha respiração estava ofegante,  totalmente ofegante.

Ele levantou a mão e rapidamente afastou a arma de sua direção dando um passo a frente e eu fui pra trás. Abaixei a arma e ele deu mais um passo e de novo eu recuei. Quando não tinha mais pra onde recuar eu simplesmente o parei com as mãos em seu peito, eu tava enferrujada, mas ali tinha um volume, ele deve ser bombado. Minha atenção foi tirada dali quando sua mão foi para minha mandíbula levantando meu rosto em direção ao seu.

- Por que tava com a arma carinho? Ainda sente medo de mim? - a voz robótica estava lá novamente.

R: eu não sei qual dos três você é, posso ter conversado com os três sem saber.

-Eu sou eu, eles têm seus próprios "Daisuki".

Estranhei o fato da outra língua, não entendi o que significava, mas o importante eu sabia: era o mesmo desde o princípio.

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⏰ Última atualização: Nov 04 ⏰

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