Veja só, somos seres sociáveis, feitos para andarmos em bando,
Buscamos a quem pode nos amar, e a quem podemos amar, sem solidão.
Na praça estão pregando, dizendo que há dois mil anos,
Um homem morreu por amor, salvando todos os humanos.
A carência se desfez e encheu o vaso,
Olha lá, no início havia uma cobra falante, um caso.
Olha lá, o pastor está pegando o dinheiro dos pobres,
Que pena, que eu oro e não sou respondida, será que sou tola, Menina nobre?
Os profetas estão rodopiando, fazendo um teatro para me distrair,
As perguntas começam a aparecer, e tudo fachada, nada a se construir.
É feito de papel, não de magia,
A verdade se esconde, na falsa alegria.
Dizem que é amor, mais sei que o amor não machuca desse jeito.
Eles falam que sem Deus a vida é vazia,
Mas que sentido há numa vida de fantasia?
Um Deus que está em papel e delírio,
Viver acreditando que além da morte há abrigo,
Mas no fundo era só medo do fim, uma mentira.
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SER NÃO É ESCOLHIDO!
Puisi( desculpe por ser eu, não sinto muito!) O livro em si é uma crítica profunda à sociedade e à nossa capacidade de entender quem realmente somos. A cada ano, a sociedade busca incessantemente impor seus ideais sobre nós, moldando nossas percepções e...
