Olá pessoal,
Como prometido, estou de volta.
Confesso que estou adorando ler os comentários, me divirto demais! Posso soar repetitiva, mas agradeço muito por todo o apoio. Continuem votando, comentando e se puderem ajudar com a divulgação da história, seria incrível!
Boa leitura,
Triz
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Sábado
- Mani, por favor. Faz a cabeça da sua namorada, não é possível que vocês duas estejam de complô contra mim.
Dizia manhosa enquanto olhava para a imagem da minha amiga na vídeo chamada. Meu celular estava apoiado na prateleira que ficava em cima do fogão.
Tentei convencer Dinah a me passar o número de telefone da grega que me tirou de órbita ontem à noite, mas pelo visto ela deixou a loira ciente de toda a situação, pois a mesma disse que não me passaria e que eu deveria pedir para Camila.
- Lauren, eu realmente não tenho o que fazer, quem tem o número de Camila é a Dinah, não eu. – Kordei respondeu.
- Então como você a convidou para sair conosco? – Mexi a panela com irritação, estava cozinhando o almoço.
- Dinah fez por mim, só dei a ideia. – Suspirei e larguei a colher. – Amiga, mas qual foi o problema? Eu achei que vocês tinham se dado bem ontem. - Ouvi Jane gritando sabe-se lá de onde um "e como se deram bem". – Pare de atormentá-la. – Normani me defendeu e caminhou para outro cômodo, deduzi que para longe da namorada. – Me conte.
- Foi tudo muito bom, conversamos, nos beijamos e ela me trouxe em casa... Mas ela está com essa resistência para me passar o número, não sei exatamente o motivo. No começo achei que fosse charme e ainda acho, mas confesso que ontem eu pensei que o receberia depois do que aconteceu.
Jogava os temperos no molho, e desliguei o fogo ao experimentar a massa e concluir que ela estava no ponto que gostava, al dente.
- Mas vocês transaram? – Mani me olhava com uma expressão curiosa, ela tentava manter a postura séria, mas eu sabia que a morena estava doida para saber.
- Não Mani. – Ri fraco. – A convidei para subir, mas ela não quis. Não sei, ela é uma pessoa difícil de decifrar, o que é contraditório, pois ela é extremamente direta. Mas ainda sim me deixa com dúvidas e muitas, diga-se de passagem.
- Você pediu o telefone e ela simplesmente disse não? Simples assim?
- Simples assim, bom... Camila não me disse exatamente a palavra "não", mas me deu uma negativa de outras formas.
- Gente, que mulher doida. – Caí na gargalhada, a grega definitivamente era diversificada.
- Pois eu cheguei à mesma conclusão, pena isso me deixar mais interessada ainda. – Ouvi seu suspiro e uma risadinha, servi a comida no prato e sentei na mesa, levando uma garfada até a boca.
- Ou pode ser por outra coisa... – Normani disse de maneira misteriosa.
- O que? – Parei de mastigar, esperando sua resposta.
- Você pode beijar mal. – Me olhou com uma careta debochada e sobrancelha levantada. Soltei ar pelo nariz e ri alto, prendi o cabelo negando com a cabeça.
- Jamais, Kordei. Nisso eu me garanto. – Minha amiga me acompanhou e caiu na risada com a falta de modéstia em minha fala.
- Vai saber né, ao menos é bom saber que seu papinho não faz efeito em todo mundo.
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Anthemius
أدب الهواةAnthemius era uma cidade para mulheres como ela... E mulheres como ela eram fatalmente irresistíveis. A escolha da bebida foi o empurrão final para o penhasco cor de chocolate que me instigava cada vez mais a pular e arrebentar qualquer tipo de ama...