Você se lembra por que me odeia?

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Ver Agatha nessa situação era incômodo. Eu a acompanhava há algum tempo, tentando tirá-la desse feitiço, mesmo sabendo que, no momento em que ela colocasse as garras para fora, elas estariam ao redor do meu pescoço. Ok, talvez não fosse a pior situação. Agora, eu me encontrava com uma caixa de pizza na mão, batendo na porta algumas vezes, esperando que Agatha, ou melhor, Agnes, me atendesse. Era deprimente vê-la nessa condição; mesmo já tendo desejado que ela morresse das piores formas possíveis, vê-la assim era incômodo.

Ao entrar, logo me sento em um dos sofás, e Agnes se acomoda à minha frente. Ela se vestia e se portava de uma maneira que jamais Agatha faria, tomando o que, na realidade dela, seria uma cerveja, mas que, para mim, era apenas uma garrafa de água.

— Você lembra por que me odeia? — No fundo, eu torcia para que a resposta fosse "não".

Sua expressão se torna confusa, como se algo no fundo tentasse sair, algo que queria se libertar. Por um breve instante, posso até ver o ódio estampado em seu rosto, mas logo Agnes retorna.

— Você lembra quem eu sou? — Eu precisava usar as palavras certas, precisava que ela saísse desse transe.

— Ah, claro que me lembro, você é Rio Vidal... — Sua expressão ainda era confusa; ela parecia querer se lembrar de mais do que isso.

Deixo a garrafa sobre a mesa e caminho lentamente em sua direção. Levo minhas mãos ao seu peito, empurrando levemente suas costas contra o sofá. Sento-me em seu colo.

— E você lembra de todas as vezes que disse que era minha? — Sussurro em seu ouvido, mordendo levemente a ponta de sua orelha. — De todas as vezes que te fiz gritar meu nome?

— O que você...? — Começo a distribuir beijos pelo seu pescoço; suas unhas apertavam com força o estofado do sofá, e sua voz era arrastada. — Pare com isso...

— Você pode me parar quando quiser... — Mordo com força próximo à sua clavícula; provavelmente, ficaria uma marca. — Mas você não quer...

— Rio... — Ela quase sussurrava. Eu precisava manter meu autocontrole até Agatha aparecer.

— Qual o seu nome? Lembre-se... — Olho em seus olhos, segurando seu rosto com uma das mãos. Creio que foi nesse momento que Agatha saiu, pois, nesse instante, sua mão agarrou com força meu pescoço e me puxou contra seus lábios.

— Eu te odeio... — Consigo ouvir abafado pela minha boca. Ela apertava com força meu pescoço, forçando-me a ficar contra seus lábios.

— Também senti sua falta — Puxo seu lábio inferior entre os dentes e me afasto o suficiente para olhar em seus olhos, mas logo um tapa faz meu rosto arder. — Ai, cuidado, assim eu me apaixono... Novamente... — Solto uma risada breve.

Levo minha mão à barra de sua blusa, puxando-a para cima, e agradeço internamente por Agnes não usar sutiãs, assim como Agatha fazia. Sua pele branca, marcada por pequenas sardas, me faz lembrar que, em algum momento, já as beijei uma por uma. Suas mãos começam a abrir apressadamente os botões da minha camisa , sem se importar com alguns que acabaram voando. Suas unhas arranham meus braços enquanto puxam o tecido, deixando marcas vermelhas. Eu precisava senti-la, mas não perderia a chance de torturá-la o máximo possível antes disso.
Subo minhas mãos por seu corpo até chegar em seus seios, passo lentamente a língua por um de seus mamilos enquanto brincava com o outro entre meus dedos, posso ouvir alguns suspiros escapando por seus lábios. Fiz questão de demorar mais tempo que o necessário em um antes de ir para o outro, ela se contorcia embaixo de meu corpo procurando por mais contato. Uma de suas mãos vai até minha bunda apertando com força enquanto a outra se enrola em meus cabelos, forçando meu rosto contra seu peito.

–Você está muito apressada – Afasto meu rosto, um resmungo em reprovação escapa de seus lábios.

–Não preciso de seus joguinhos, não agora – Dou um sorriso de canto, ela tentar empurrar meu corpo para baixo do seu mas sou mais rápida e seguro ambas suas mãos contra o sofá.

–Eu estou sendo boazinha com você Agatha mas não abuse de minha paciência... – Me levanto de seu colo e retiro toda minha roupa lentamente tendo atenção total de Agatha para mim caminho novamente até ela mas agora me abaixo retirando sua calça, passo o dedo levemente por sua entrada ainda coberta pela calcinha –Já está assim? – Puxo sua calcinha e entre os dentes a retirando.
Subo minhas mãos por seu corpo até chegar em seus seios, passo lentamente a língua por um de seus mamilos enquanto brincava com o outro entre meus dedos, posso ouvir alguns suspiros escapando por seus lábios. Fiz questão de demorar mais tempo que o necessário em um antes de ir para o outro, ela se contorcia embaixo de meu corpo procurando por mais contato. Uma de suas mãos vai até minha bunda apertando com força enquanto a outra se enrola em meus cabelos, forçando meu rosto contra seu peito.

Eu podia ver a raiva misturada com a luxúria estampada em seu rosto. Empurro seu corpo para que ela deite no sofá.

–Peça com jeitinho, meu amor – Me coloco sentada sobre seu colo novamente mantendo as mãos em seus seios.

–Pare de me provocar – Faço uma falsa expressão de inocente enquanto rebolava lentamente em seu colo.

–Rio... Por favor

–Agora sim estamos indo para algum lugar – Passo minhas unhas curtas por seu abdômen – Por favor? Continue... – Passo a língua por seu pescoço curando a mordida que havia deixado minutos antes e deixo uma nova logo ao lado repetindo o processo diversas vezes.

–Eu preciso que você me foda... – A voz de Agatha parece mais um gemido do que qualquer outra coisa.

-Agora sim... – Mordo seu lábio inferior puxando levemente antes de me afastar um pouco.

Levanto uma de suas coxas até meu ombro e me encaixo entre suas pernas. Um longo gemido escapa de seus lábios quando nossas intimidades se encontram. Rebolo em seu colo ditando os movimentos, o espaço do sofá era pequeno o que dificultava um pouco mas não deixaria isto impedir de Agatha gemer meu nome.

Aumento a velocidade e sinto as unhas dela se enterrando em minha cintura. Não me importava com o contrar meus gemidos neste momento. Jogo minha cabeça para trás sentindo que estava perto de meu ápice e pelos gemidos de Agatha ela estava quase lá também.

–Rio, não para... –Puxo seu rosto até o meu e a beijo com vontade e em poucos segundos meu orgasmo chega assim como o dela.

–Para quem me odeia você gemeu igual uma puta... – Minha respiração estava acelerada mas não mais que a de Agatha, ela tinha alguns fios de cabelo grudados em sua testa, suas bochechas estavam vermelhas e seu peito subia e descia aceleradamente. Agatha Harkness pós foda era sem sombra de dúvidas uma das imagens que levaria qualquer pessoa ao pecado.

Recadinho: Para quem está lendo está fic e gostou tenho mais uma fanfic AgathaRio no perfil, dêem uma olhadinha!!

One-Shot's AgathaRio Onde histórias criam vida. Descubra agora