Amália DiAngelo, uma garota que teve seu coração despedaçado por um amor do passado e se fechou para o sentimento, vai trabalhar na mega multinacional Mendes Global, comandada pela super arrogante CEO Cherine Mendes, uma mulher poderosa que carrega...
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(Alfredo Valente)
Nota: Mais um pq tô de bom humor hj kkkkk... Até a próxima semana...
CHERINE
Não sei exatamente quanto tempo faz, nem onde estou. Abri meus olhos notando o ambiente familiar, mas não era exatamente o que eu pensava. A última coisa que lembro era de estar dentro do elevador quebrado com a minha assistente e depois… Nada. Não sou claustrofóbica, mas não gosto de ficar presa em lugares apertados, então fiquei nervosa e com o estresse acabei apagando.
Porém o que me chama atenção é que não estou mais no elevador, mas sim no meu carro, como vim parar aqui? Antes que pudesse chegar a uma conclusão mais lógica, algo mais estranho chamou minha atenção, não apenas eu estar dentro do meu carro, mas sim o fato de eu estar envolta de uma jaqueta preta de moletom que eu reconhecia sendo da Srtª. DiAngelo.
– Ah, Srª. Mendes, finalmente acordou – ouvi a voz de Alfredo no banco do motorista – Como se sente?
– O que aconteceu, Alfredo? – perguntei sentada de forma ereta no banco.
– A senhora desmaiou dentro do elevador – disse ele o que eu já sabia – Mas a Srtª. Amália a ajudou até a energia voltar, me ligou e a trouxe nos braços até o carro.
Isso me surpreendeu, isso explicava a jaqueta envolta do meu corpo. Sem querer acabei sentindo o cheiro que ela exalava. Era cítrico, mas ao mesmo tempo doce, era como… Chocolate, mas com um toque diferente que não consegui distinguir, era muito bom… Engoli em seco balançando a cabeça com a ousadia de tais pensamentos, mas mais ainda senti um certo incômodo que me fez perguntar:
– E onde ela está? – perguntei ao reparar o horário.
– Creio que em casa agora senhora. Ela disse que estava de moto, então deve estar em casa.
Ah claro, aquela coisa mortífera que ela chama de transporte. Ao menos não teria que pegar um transporte público a essa hora da noite. Não que seja da minha conta, mas de certa forma ela ficou presa dentro do meu elevador, na minha empresa, era o mínimo que eu poderia fazer… Minha consciência gritava e isso me irritava.
– A propósito senhora – começou meu motorista chamando minha atenção – A Srtª. Amália me disse que a senhora não comeu a tarde toda, gostaria que eu pare em algum restaurante?
Aquela pequena… Sempre observadora. Neguei ao motorista, indicando para ir diretamente para casa. Ele apenas assentiu e continuou o trajeto, encolhi os ombros me recostando no banco do carro e “brincando” com a jaqueta que agora estava em minhas mãos.
