Capítulo 3

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Aslan Santoro 🩸

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Aslan Santoro 🩸

Tão pequena, frágil, tão inocente em um mundo que quer destrui-la sem qualquer pingo de piedade, Elisa nem sonha que sou sua sombra. Não imagina que rapidamente desvendei sua rotina e a tornei parte de mim.

É quase uma da manhã quando me esgueiro pelo seu bairro. As ruas estão desertas, e o silêncio é cortado apenas pelo som distante de um carro passando. As luzes das janelas apagadas me dizem que o mundo dorme, inconsciente do predador que caminha entre eles.

Meus calçados fazem um leve eco contra o asfalto enquanto me aproximo do prédio dela, cada passo cuidadosamente calculado, cada movimento medido para não chamar atenção e não ser descoberto

O vento da noite é frio, mas eu não sinto nada. Minha mente está fixa em uma coisa: Elisa Ricci. A ficha com sua foto ainda está gravada na minha mente, aquele sorriso me desafia, me provoca, perturba uma ferida dentro de mim.

Chego à entrada do prédio e olho para a fachada. As janelas escuras me observam como olhos mortos. Dou a volta pelo lado, encontrando a escada de incêndio que leva ao seu andar. Ninguém me vê. Sou apenas uma sombra, um vulto nas trevas, movendo-me com a precisão de alguém que já fez isso inúmeras vezes antes.

Quando alcanço a janela do seu apartamento, vejo que as cortinas estão ligeiramente abertas. Uma pequena brecha, como se estivesse me convidando a entrar. A luz suave do abajur ao lado da cama ilumina a silhueta de Elisa, adormecida e indefesa. Por um momento, eu apenas observo, absorvendo a cena, gravando cada detalhe em minha mente.

Minha mão toca o vidro da janela, quase como um carinho. Um sorriso sádico surge nos meus lábios enquanto, lentamente, impulsiono a janela para cima e mergulho no calor do quarto escuro.

O cheiro doce dela invade minhas narinas e meu coração irrompe em batidas frenéticas conforme dou mais alguns passos em sua direção. Elisa mais parece um pequeno anjo.

Essa noite eu tenho um objetivo, instalar câmeras por todos os cômodos da casa.

Caminho pelo quarto e aproximo meu rosto do dela, sentindo a respiração suave e o cheiro de fruta que exala do seu cabelo.

Lambo meus lábios enquanto meus dedos chegam tão perto da pele macia que posso sentir o calor que vibra dela. Tão doce, como uma boneca que eu poderia quebrar sem esforço.

Solto a janela, depois de sair do quarto e desço tão silenciosamente quanto subi.

Solto a janela, depois de sair do quarto e desço tão silenciosamente quanto subi

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Elisa sabe que tem algo novo em sua vida, algo diferente. Ainda procura, mas não é hora de deixar que ela saiba que agora estou na sua vida e que nada mais será como antes.

Ela se levanta, se despede da criatura insignificante que chama de amiga e começa a caminhar pelo campus. Eu a sigo, mantendo distância o bastante para conseguir capturar cada pequeno detalhe do seu medo e nunca perdendo de vista sua figura delicada, preciosa e assustada.

A cada passo dela, minha pulsação acelera. Ela é perfeita, cada detalhe seu.

Elisa olha por sobre o ombro, os olhos varrendo o ambiente com suspeita. Ela sente minha presença, mesmo que não possa me ver.

Não consigo resistir e acabo lhe enviando uma mensagem, por um dos telefones descartáveis.

" Você não tem ideia do quão rara você é. "

Oque estão achando do nosso Aslan ?

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Oque estão achando do nosso Aslan ?

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