Aslan é um homem marcado pela dor e pela escuridão, sua vida repleta de violência muda drasticamente quando seus olhos caem sobre Elisa , que desperta nele uma obsessão incontrolável.
Esta história de suspense, paixão e comédia numa busca pela verda...
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Elisa Ricci 🥀
Aquela sensação de estar sendo observada voltou, era por volta da dez quando voltava da universidade. Quando um carro preto com os vidros escuros , impedia que enchergasse algo dentro começou a me seguir.
Sem pensar, agarrei a saia do meu vestido, me virei e comecei a correr. A estrada era aberta demais e eu conseguia ouvir o som do carro desligar. Ouvia os passos de seus sapatos que ecoavam pela rua deserta. Lágrimas inundaram pelo meu rosto sentindo meu coração bater cada vez mas acelerado me fazendo para em um beco para conseguir recuperar o fôlego.
Me virei a tempo de vê-lo caminhando calmamente, como se soubesse que iria me pegar. Virei de volta, decidida a mostrar a ele que eu não seria pega.
Mas não esperei por uma parede de tijolos diante de mim. Braços capturaram os meus e outro homem, também alto, me encarou com um olhar estranho.
- me solte , por favor.. me solte- supliquei chorando.
- vamos pra casa meu amor. - o homem a minha frente diz sorrindo
Estava pronta para gritar por ajuda , mas o outro homem me agarrou e rasgou um pedaçose fita adesiva colocando sobre meus lábios me impedindo de gritar.
Ele me jogou sobre o ombro novamente e andou, enquanto as lágrimas continuavam rolando. Me colocaram dentro de um carro. meu raptor pegou um pano, o embebedou em algo e se virou para mim.
Sua mão pressionou o tecido contra meu nariz e lutei, prendendo a respiração, mas logo precisei de ar e isso foi minha ruína. A escuridão me deu boas-vindas e adormeci.
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Abri meus olhos lentamente e pisquei encarando o lustre no teto. Me sentei naquela cama sentindo os lençóis macios. Me virei para observar o local em que estou. Um quarto luxuoso com cores neutras. Me viro para frente e acabo me assustando com o enorme quadro com um retrato meu em preto e branco.
Mas que porra é essa ?
Corri até a porta e bati minhas mãos juntas naquela porta , chamando quem quer que fosse.
Assim que ouvi a fechadura respirei fundo, tremendo, então a porta foi aberta e o mesmo homem da estrada estava diante de mim.
Estava reconhecendo aquele homem , ontem por causa da escuridão não conseguia encherga bem. Mas agora , é o homem da cafeteria, ele me olhava intensamente com um sorriso em seus lábios.
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