EU SOU A ESPOSA DO SEGUNDO LÍDER MASCULINO DE YANDERE

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Eu não fazia ideia. 

Perguntei com a voz trêmula. 

“…O medicamento ajuda Lucian a controlar suas emoções?” 

“É muito eficaz. A condição dele melhorou logo depois que ele tomou o remédio. Você o viu naquele dia também.”

Mordi meu lábio. 

Isso porque me lembrei “daquele dia” ao qual Kuhn se referia. 

Naquela época, Lucian estava treinando para não ter ciúmes de me ver com outra pessoa. 

No entanto, Lucian não conseguiu controlar suas emoções e explodiu de raiva assim que viu Kuhn olhando nos meus olhos. 

Achei que tinha feito uma exigência irracional a Lucian. 

Mas da noite para o dia Lucian ficou bem. 

Lucian viu o rosto de Kuhn e não sentiu nenhuma intenção assassina. 

Perguntei a ele com um olhar expectante. 

[Será que vocês dois fizeram um treinamento especial sem que eu soubesse?] 

[…Algo assim.] 

Fiquei feliz em saber que era por isso que ele estava se comportando tão bem.

Mas era tudo mentira. 

Não houve treinamento especial. 

Ele só usou o remédio que Kuhn fez para ele. 

As pontas dos meus dedos tremeram.

Eu só... pensei que ele estava melhorando por causa do meu amor. 

Eu ingenuamente acreditava nisso. 

Nunca pensei em duvidar da condição de Lucian, que melhorou drasticamente.

Bêbada de amor por ele.

Sem saber a escolha que havia feito.

Eu mal conseguia controlar minhas pernas trêmulas. 

'Controle-se. Agora não é hora de chorar.'

Chorar não é importante.

Olhei para Kuhn. 

Kuhn estava olhando para mim com os olhos brilhando de emoção, o que era o meu olhar menos favorito nele. 

Um olhar que mostra que ele espera que algo engraçado aconteça. 

Mas também não é hora de se incomodar com algo tão trivial. 

“O que acontece se Lucian não tomar o remédio?” 

“Ele voltará a ser como era. Um louco que mata pessoas como insetos e não tem nada além de um desejo de monopolizar você.” 

Kuhn suspirou e disse. 

“É por isso que vim até aqui para dar mais remédios a ele. Mas parece que cheguei tarde demais.” 

Eu disse a Kuhn, que tamborilou os dedos com os braços cruzados. 

“Tarde demais? Eu posso persegui-lo e dar-lhe o remédio.” 

"……o que?" 

“Dê-me o remédio. Eu mesmo o darei a Lucian.” 

Kuhn olhou para mim perplexo. Ele disse, afastando o cabelo. 

"Você vai para o campo de batalha para entregar o remédio? O lugar onde flechas voam e pilhas de corpos jazem?" 

"Sim."