Kakashi Hatake, um veterinário recém-formado, tem sérios problemas com seu assistente: dizer "não" quando sugere que adote "um" cachorrinho.
Mas um nunca é o bastante.
E enquanto assistiam aos animais encontrando lares felizes, perceberam que eles m...
Demoramos, mas chegamos.... E com um capítulo diferente, um "intruso" nessa relação linda do Kakashi e Iruka e os cachorros... Então, hoje não teremos novo integrante chegando na família. Espero que gostem.
Boa leitura!
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Algumas semanas haviam se passado desde o resgate do Shiba e nem foi preciso perguntar se Kakashi realmente ficaria com ele após aquele tempo. Agora, os três cachorros sempre o acompanhavam para onde quer que ia e já começaram a ficar conhecidos por todos.
Em uma tarde, após atenderem um paciente tanto quanto incomum e devolverem a sua dona, Iruka pode respirar tranquilo. Sabia que o Hatake não atendia apenas gatinhos e cachorrinhos, mas não mentiria dizendo que adorava aquele animalzinho de estimação em específico.
— Toda vez que a Anko vem aqui com uma de suas cobras, especialmente a Hebi, penso que vou infartar. Como ela pode ter uma jiboia de quase dois metros em casa e achar tudo normal? — reclamou o Umino, abraçando o mascarado apoiado no balcão da recepção, se aconchegando nos braços cobertos pelo jaleco.
— Deixa ela te ouvir falando isso da próxima vez e ela fará você carregar uma delas ou, quem sabe, invadir sua casa e colocar a Hebi em sua cama. Anko é capaz de tudo, deveria saber.
— Eu sei! Pior que eu sei, aquela maluca é minha melhor amiga! Deveria começar a repensar minhas amizades.
— Vou fingir que acredito nisso, você não vive sem ela.
— Odeio quando tem razão.
— Odeia nada, me ama que eu sei.
— Convencido!
— Convencido, não, realista, meu bem. Re-a-lis-ta! — provocou uma última vez antes de beijar os lábios de Iruka para impedir uma retaliação e também porque estava viciado naquele sabor. Sem muita dificuldade, o moreno foi se entregando, deixando a marra se dissipar ao dar abertura para a língua atrevida do seu amado.
Enquanto se beijavam intensamente, Kakashi guiou Iruka com passos curtos até a parede mais próxima, prensando-o com firmeza. O Umino deixou escapar um gemido de surpresa ao sentir suas costas colidirem gentilmente com a superfície dura.
— Kakashi, alguém pode aparecer...
— Não vai, tem pouco movimento nesse horário...
— Você não consegue se segurar até a hora de fecharmos?
— Com toda certeza, não.
Não era fácil para o Hatake ter a pessoa que ama sempre por perto, mas não poder beijá-la toda hora, ainda mais quando essa pessoa era o Umino, admitia que estava ficando mal-acostumado, até ficava emburrado quando o sino tocava anunciando algum cliente e tinham que parar de se beijarem para atender e era sempre quando tomava coragem de arriscar aventurar as suas mãos nas curvas menos exploradas de Iruka, mesmo as mais conhecidas, sempre aparecia alguém.
