Capítulo 11🤯

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Dk🤯

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Dk🤯

Sei que vocês devem tá achando que eu fui um otário por ter assumido a Jéssica, mas deixa eu explicar. Não foi à toa, não. A verdade é que numa dessas noites que ela ficou aqui, depois da gente ter… vocês sabem, transado… eu acabei gemendo o nome da Ana Clara, mano. Não foi uma vez só. Ela sacou a parada e gravou. A partir daí, ela me prendeu nessa história.

A Jéssica parou de trabalhar e tá morando aqui, e eu tô só mantendo. Não era exatamente o que eu queria, mas achei que dava pra resolver. Tava nisso quando saí dos meus pensamentos com o Terror chegando, cheio de assunto.

— Que papo é esse de tua mulher ir xingar minha filha? — ele começou, direto.

— Nem sei que ideia é essa aí, patrão.

— A Ana Clara me contou. A partir de agora o Ret vai ser o segurança e motorista dela. Você vai ficar só no morro.

Fiquei calado, mas só o nome do Ret me deixou o sangue fervendo.

— Já é, patrão. Mas… como que a Ana tá?

Ele suspirou, meio pensativo.

— Tá suave, sabe? Sempre quis que minha filha se afastasse de bandido, mas tô achando que ela tá ficando com alguém… desconfio do Ret.

Essa doeu. Não devia, mas senti um negócio estranho. Não escondi a curiosidade.

— Por quê?

— Sei lá, ela mudou. Tá mais tranquila, caseira… antes ela escondia os moleques que ela ficava, mas eu descobria. Agora, ela não esconde nada. Tá na dela.

Engoli seco, mas tentei disfarçar.

— Patrão, mas se for o Ret, você aceitaria isso numa boa?

Ele me olhou firme.

— Preferia que fosse ele do que alguém de fora, sem saber as intenções. Posso observar o cara, garantir que ele não vai fazer besteira.

Aquilo ficou na minha cabeça. Depois de falar com ele, decidi passar pela casa da Ana. O que eu não contava era com o nó no estômago que veio quando vi o Ret chegando.

Ela tava lá na calçada, olhando pro chão. Parei o carro e fui chegando com uma desculpa qualquer.

— E aí, Aninha, esperando quem? — perguntei, me fazendo de desentendido.

Ela sorriu de leve.

— Oi, Dk. Tô esperando o Ret.

Essa doeu.

— Tendeu… vai sair?

Ela assentiu, relaxada.

— Sim, vou comprar umas coisas no shopping. — E ainda riu, divertida, enquanto me olhava. — Nem pensa em me levar, Dk, sua mulher surta.

Me senti meio sem chão, mas mantive a pose.

— Beleza… e tá bem?

Ela só riu.

— Tô bem, e você?

— Suave.

Ela então viu o Ret se aproximando e se despediu, indo embora com ele. Fiquei olhando de longe, sem entender por que isso me afetava tanto. Mas sabia que tinha perdido minha chance.

Foi então que o Th, irmão dela, apareceu do nada.

— Se você gosta da minha irmã, assumir a Jéssica tirou qualquer chance de vocês dois, irmão.

— Tá doido? Eu e a Ana somos só amigos.

Th deu uma risada debochada.

— Todo mundo já viu o que rola, só você que tá se enganando.

Fiquei em silêncio, mas vi que ele sabia mais do que dizia. Não aguentei.

— Tá sozinho?

Ele assentiu, e a gente entrou na casa dele. Quando a porta fechou, resolvi abrir o jogo.

— Fiz uma besteira, mano. Tava meio doidão, tinha cheirado uma cocaína, e falei o nome da Ana Clara na hora errada. A Jéssica filmou e me ameaçou contar pro pai de vocês se eu não assumisse ela.

Th riu, meio incrédulo.

— Já sabia que vocês tinham alguma coisa. Mas se liga, Dk, você devia contar a história do vídeo pra Ana. Se você quer mesmo ela, vai ter que ser sincero. Do contrário, você vai perder de vez. O Ret tá ganhando espaço.

Aquilo me deu uma pontada. Não sabia o que fazer.

— Me ajuda nessa, então?

Th deu um sorriso, tipo "já esperava por isso".

— Tô dentro.
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Entre Fogo e PólvoraOnde histórias criam vida. Descubra agora