Capítulo 15🤯

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Dk🤯

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Dk🤯

Eu só consegui pegar a Ana e sair correndo com ela no colo. Nem esperei o elevador - fui descendo as escadas, esbarrando nas pessoas, o sangue dela deixando um rastro pelo caminho.

Cheguei no carro e a única coisa na minha cabeça era uma: avisar o Th, e que ele avisasse a patroa.

Peguei o telefone e, em uma mão só, disquei para ele, sem perder tempo com formalidade.

- Th, tenho tempo não. A Jéssica deu uma facada na Ana. Tô levando ela pro hospital. Manda um vapor ir pro apartamento buscar a Jéssica, e avisa sua mãe sobre a Ana. Leva a Jéssica pra salinha.

- Como tá minha irmã? - ele perguntou, a voz carregada de choque e desespero.

- Desmaiada, mas tô no hospital perto do apartamento.

Desliguei e já saí correndo com a Ana nos braços assim que estacionei. Um monte de enfermeiras e um médico vieram ao nosso encontro, o médico colocando o dedo no pescoço dela para verificar os sinais.

Ver o médico fazendo aquele sinal foi como levar um soco no peito. Meu corpo congelou, e a única coisa que eu conseguia pensar era que não podia ser verdade, não a Ana. Mas eu precisava de uma confirmação. Não consegui segurar a voz tremendo quando perguntei:

- Ela... ela vai ficar bem, né?

O médico hesitou, o olhar dele sério, mas depois disse:

- Vamos fazer tudo o que pudermos, mas precisamos levá-la para a sala de cirurgia imediatamente. Ela perdeu muito sangue, mas ainda tem pulso. Vai ser uma luta, mas temos uma chance.

Aquelas palavras "uma chance" foram tudo o que eu precisava para segurar um pouco da esperança. Eles levaram a Ana às pressas para dentro, e eu fiquei ali, sem chão, vendo as portas se fecharem. Tentei me segurar, mas minha cabeça estava a mil. Só conseguia pensar que eu devia ter protegido ela, que devia ter ficado acordado, que nunca devia ter deixado a Jéssica entrar na nossa vida.

Meu celular tocou, me trazendo de volta ao caos. Era o Th.

- Dk, onde você tá?

- No hospital, eles levaram ela pra cirurgia... - minha voz saiu falha, e eu quase perdi o controle.

Ele Desligou e fiquei ali, sozinho, preso entre a culpa e a esperança.

Eu estava sentado na sala de espera do hospital, a cabeça girando, e o tempo parecia congelado. Minhas mãos ainda estavam manchadas de sangue da Ana, e eu só conseguia olhar para elas, como se pudesse voltar no tempo e mudar o que aconteceu. As palavras do médico, "uma chance", ecoavam na minha cabeça sem parar, e eu não sabia mais o que fazer com o desespero que estava me consumindo. Ana estava entre a vida e a morte, e eu sabia que nada no mundo ia me perdoar se eu perdesse ela.

Entre Fogo e PólvoraOnde histórias criam vida. Descubra agora