Capítulo 21🤯

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DK🤯

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DK🤯

Saí da casa da Ana Clara com a cabeça meio a milhão, tava até pensando nela, mas acabei cruzando com a Ana Júlia no caminho. Dei carona, a intenção era só isso… mas, mano, a tentação foi maior, acabei subindo com ela. A parada rolou. Depois, com ela deitada no meu peito, a culpa bateu, mas logo lembrei do que a Ana Clara tinha dito sobre o Ret, aquele papo de que eles tavam "se conhecendo". Sabe como é… o remorso passou, fiquei de boa.

Levantei pra tomar banho. Quando voltei, Ana Júlia tava mexendo no meu celular. Fiquei bolado na hora.

– Que porra é essa? Tá fazendo o quê no meu celular, caralho?

– Tava tocando, Douglas… eu atendi, disse que você tava no banho. Era uma tal de Ana Clara.

Na hora, gelei. Pô, mó azar, cara. Sempre que parece que as coisas vão dar certo, acontece uma parada dessas. A Ana Júlia veio se aproximar de novo, tentou me abraçar.

– Sai fora, porra. Vou embora.

Peguei meu celular e vi que tinha um áudio do Ret.

WhatsApp On

Patrão: Vai pra boca em 20.

WhatsApp Off

Peguei minhas coisas e fui direto pra boca. Cheguei lá, encontrei o NG, fazia mó cota que ele não aparecia. Ele tava sério, direto ao ponto.

– Firmeza? Não vou ficar trocando ideia, não. – Ele olhou firme pra mim. – Tem alguém na cola da Ana Clara e da Camila. Você vai levar a menina pra Minas Gerais. Morro vai ser invadido. Os X9 vazaram que é sexta (hoje é terça). Vocês saem amanhã.

– Só eu e ela? – perguntei, tentando entender melhor.

– Terror tá decidindo ainda
– Jae então.

Fizemos um toque e saí. Ele disse que ia avisar a Ana e ver se o Ret ia também.

Queria falar com a Ana Clara e explicar a situação, mas quando tava chegando na rua dela, vi uma cena que me fez parar. Ela e o Ret, se beijando ali, como se fosse nada. Quando ele saiu, fui até ela, sem segurar a vontade de saber o que tava rolando.

– Vocês tão juntos mesmo?

– Tamo, sim. Se conhecendo melhor, sabe? Quando eu voltar da viagem, a gente vai se assumir.

– Tendeu… o negócio da Ana Júlia lá não é isso que cê deve tá pensando… – tentei engolir a seco, mas ela nem me deixou terminar.

– Ela me explicou, Douglas. Felicidades pra vocês dois, sério. Você merece ser feliz.

Dava pra ver uma sinceridade na voz dela, mas tinha um quê de tristeza escondido ali também. Falei tentando disfarçar.

– Tô com ela, tô feliz.

Ela me deu um abraço e até falou parabéns, mas eu sabia que tinha coisa ali que a gente não falava. Ela já ia entrando.

– Vou arrumar minha mala. Até mais tarde ou amanhã cedo, não sei que horas vamos.

– Hoje de noite.

– Tá bom. Tchau, se cuida.

Saí dali com a cabeça pesada, mas também não ia ficar sofrendo, né? Mano, tanta mulher querendo, e eu preso em uma só? Ah, não dá não. Bati a real comigo mesmo.

Gritei do portão dela:

– Ana Júlia!

Ela saiu.

– Oi, amor.

– Arruma suas coisas aí, você vai morar comigo.

– Que???

– Anda logo, porra.

– Tá bom, volto com muita coisa. Dá uma moral aí.

Fui buscar o carro e, na volta, ajudei a carregar as coisas dela. Ela, meio confusa, me olhou.

– O que tá pegando?

– A gente voltou.

– Que? Aí, DK, eu te amo! – Ela pulou no meu colo.

– Calma, porra. – Falei sério. – É o seguinte, você precisa de grana, e eu, de uma mina. Pra ser exato, preciso de você mesma. Vou te bancar, te dar dinheiro, e você vai ser minha fiel, entendeu?

– Aff, fazer o quê, né?

Chegamos em casa, ela foi organizando as coisas. Tranquei a porta, e, antes de sair, percebi que o celular dela tinha ficado no carro. Sem contato com ninguém, do jeito que eu queria.

Agora, era só seguir com o plano.
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Entre Fogo e PólvoraOnde histórias criam vida. Descubra agora