𝄂𝄂󠁴 、 𝗍𝖺𝗅𝗏𝖾𝗓 𝗎𝗆 𝖽𝗂𝖺.

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AVISOS: este capítulo conterá alguns gatilhos envolvendo  basicamente tudo o que o Lyle e o Erik viveram na vida real, aos leitores mais sensíveis, recomendo que não leiam.

Nem tudo relacionado a isto irá de maneira exata condizer com os fatos reais, cujo relatados pelos próprios em todos os julgamentos, e eu tentarei ao máximo abordar da maneira menos explícita possível.
           

            

O som das rodas dos carros passando ao longe ecoava pela calçada, alguns andares abaixo, enquanto Lyle ajeitava-se na poltrona de couro do consultório, havia um suave cheirinho de lavanda no ambiente, vindo do umidificador pequenino em cima da esc...

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O som das rodas dos carros passando ao longe ecoava pela calçada, alguns andares abaixo, enquanto Lyle ajeitava-se na poltrona de couro do consultório, havia um suave cheirinho de lavanda no ambiente, vindo do umidificador pequenino em cima da escrivaninha branca.

A decoração acolhedora, com tons quentes e detalhes minimalistas, parecia convidativa, mas seu corpo não se sentia à vontade. Ele tamborilava os dedos na borda da cadeira, mexendo no fecho do relógio de pulso em um ritmo nervoso. Do outro lado da mesa, Beatrice organizava alguns papéis, lançando olhares ocasionais para ele, como se esperasse o momento certo para começar.

── Você quer uma água? ── perguntou ao deixar os papéis de lado na mesa.

Ainda que um pouco hesitante, Lyle deu um leve aceno de cabeça, sem uma resposta verbal.

O consultório estaria em um silêncio total neste momento se não fosse pelo leve barulhinho do umidificador e o salto alto de Beatrice no chão de tábuas caminhando até o bebedouro, bem no canto ao lado da estante.

── Aqui. ── A mulher parou em frente a ele, estendendo o copo de plástico com o líquido gelado. Antes mesmo de pensar em pegar o copo, os olhos de Lyle prenderam-se aos dela, uma coloração clara, oscilando entre castanho-mel e um tom de verde. Uma cor quase que hipnotizante.

Seu olhar saiu unicamente dos olhos e focaram no rosto como um todo, aquele pensamento inicial voltou em sua mente. Como uma mulher pode ser tão semelhante a um ursinho de pelúcia?

Deu uma piscada mais forte, saindo desse "transe" e lentamente pegando o copo da mão dela.

── Desculpe, eu tenho estado meio... desatento. ── coçou a nuca, dando um primeiro gole na água.

Ela deu um sorriso suave.

── Não tem problema. Está confortável? ── a morena perguntou, a voz calma e acolhedora.

Lyle respirou fundo antes de responder.

── Sim... mais ou menos. ── O tom hesitante o entregava.

𝗽𝗼𝗼𝗸𝗶𝗲 ✦ 𝗅𝗒𝗅𝖾 𝗆𝖾𝗇𝖾𝗇𝖽𝖾𝗓Onde histórias criam vida. Descubra agora