Capítulo 2: Que merda

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Pov: Gabriella M.

Chegando no bar já vejo Neto, Matias e NASCIMENTO? No bar, não era ele que não queria ir? Vou em direção a mesa, eu era a única com o uniforme do bope.

- Oi gente

Todos me respondem, menos Nascimento, que apenas finge que não existo.

- Já pediram alguma coisa?

- Ainda não, a gente tava esperando você

Matias fala e logo chama o garçom.

- Boa noite, bem vindos a Copacabana, o que vão querer hoje?

- Tem whisky?

- Temos sim

- Vou querer uma garrafa então

Neto fala e o garçom anota no caderno.

- Pra mim pode ser um chop

Nascimento fala e o garçom anota.

- E pra mim só uma cerveja... Tem Brahma?

- Tem sim, e pra moça?

- Pode ser um suco de uva e uma porção de batata frita grande

Falo olhando pro cardápio, o garçom anota.

- Algo mais?

Todos negam com a cabeça, então o garçom sai.

- Não tomou banho? Porca nojenta

- Eu fiquei cobrindo a porra do seu horário, bonitão

- Ué, não queria ser minha substituta?

- Não vou nem te responder

Ele sorri, pera... Ele sorriu? E que sorriso bonito. Alguns minutos depois chega o whisky de neto, o chop de Nascimento, a cerveja de Matias, meu suco e minha batata. Eles olham eu direção a vasilha de batata com os olhos quase brilhando.

- Podem ir tirando o olho...

Olho pra eles novamente, coitados dos marmanjos barbados bebendo álcool como se não ouvesse outro dia amanhã.

- Peguem logo, menos o Roberto

- Vai se fuder, cracuda do caralho, eu la quero essa batata podre aí sua

Dou risada e coloco a vasilha de batata mais a frente como um convite pra eles pegarem, pra surpresa de ninguém, Roberto foi o primeiro a pegar.

- Ué

- Cala a boca

- Tá vendo, boazinha

- Aí Roberto, cala a boca viu

Horas se passam, eles já tavam bêbados, principalmente Nascimento e Neto, eles foram bebendo e pedindo tanta coisa que já não dava mais nem pra entender direito o que eles tavam falando. Matias tava meio bêbado mais ainda tava lúcido pelo menos.

- Sabe menina você é minha parceira viu, vem aqui

Neto fala enquanto coloca a mão atrás da minha nuca e me puxa pra perto de seu rosto, encostando nossas bochechas, ele tira o celular do bolso e tira uma selfie nossa.

- Valeu Neto, você também é meu parceiro viu

Falo segurando a risada.

- Você também é minha parceira viu, agora tem meu sangue em você né, tami junto aí viu

Roberto fala, sorri e faz um joia enquanto me olha. Jesus, o que tá acontecendo. Horas se passam, eram por volta das duas da manhã, eu já tava dormindo até escutar meu interfone tocar sem parar, me levanto sonolenta é vou atender.

Roberto Nascimento | Entre Morros e Vielas Onde histórias criam vida. Descubra agora