Hyunjin bufou, jogando as peças de volta na caixa. Ele já estava perdendo a paciência com aquele jogo. Felix sorriu vitorioso, ajeitando-se no sofá e observando o amigo.
— Quer jogar outra? — provocou, brincando com uma das peças.
— Passo. Você ganhou três vezes seguidas, nem sei por que ainda tentei — Hyunjin revirou os olhos, relaxando os ombros e esticando-se no sofá ao lado de Felix. — Vamos ver alguma coisa na TV.
Felix deu um aceno concordando e pegou o controle remoto, ligando a televisão. A imagem surgiu com o som alto de repórteres e vozes apressadas. Eles se entreolharam, confusos, enquanto o noticiário local aparecia na tela, com o título em letras garrafais no rodapé: "Escândalo em restaurante: casal flagrado em situação comprometedora".
— Que diabos… — murmurou Hyunjin, inclinando-se para frente, curioso.
No exato momento, a imagem do restaurante apareceu, com várias pessoas ao fundo filmando com os celulares. No centro da cena, Jisung estava sem nenhuma roupa, enquanto Minho segurava sua nuca e o beijava com intensidade.
Felix levou as mãos à boca, completamente atônito.
— Jisung?! E… é o meu pai ali?
Hyunjin balançou a cabeça, incrédulo. Ele e Felix permaneceram paralisados, sem palavras para o que estavam vendo. A câmera continuava focada no beijo escandaloso dos dois no meio do restaurante, captando os olhares curiosos e as risadas de algumas pessoas ao redor. As legendas tentavam cobrir a situação, mas nada abafava o choque de ver aquilo na televisão.
Hyunjin estava prestes a dizer algo, quando Felix soltou um suspiro trêmulo e murmurou:
— Meu pai…meu pai e o Jisung estão...se beijando?
— E o Jisung ainda tá sem roupa? — o Hwang notou, apoiando a mão no queixo.
— E aqueles ali no fundo, atrás deles são...
— Jae e o Minseok — Hyunjin completou.
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— Senhores, a conta — o garçom disse, tentando chamar a atenção dos minsung.
— Então quer dizer que você me fez ser corno, seu infeliz? — Minseok empurrou Jisung.
Minho por sua vez, desferiu um soco no Kwan, que caiu no chão novamente.
— Você traiu ele primeiro — cerrou ainda mais os punhos — Se encostar nele denovo, eu juro que eu te mato — ameaçou.
— Eu entrego a quem? — o garçom perguntou.
— Ao caralho de asa! — o Lee exclamou.
— A quem? — o funcionário olhou confuso.
— Jisung! — gritou, pegando a toalha — Coloca isso logo, já basta — cobriu a cintura do Han — Já chega de aventuras por hoje, vamos pra casa.
