Capítulo Treze: Prisioneiro

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A Fanfic não é minha. Estou traduzindo com permissão do autor "HiddenViolet" da fanfic.


Você pode achar postado originalmente em inglês no ao3


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Vegas sabia muito bem que ele era um excelente prisioneiro. Ele era o tipo de pessoa que ficava quieta e dócil nessas situações. Era um resquício dos dias em que era abusado pelo pai. Todos os seus instintos lhe diziam que ele precisava ficar quieto e obediente; caso contrário, seria muito pior. Eles diziam que ele precisava ficar quieto e apenas suportar.


O que tinha funcionado bem nos dias em que seu pai se ofendia com literalmente qualquer coisa. Não funcionava tão bem quando você estava sendo mantido refém. Parecia que não havia como ele revidar. Nenhuma maneira de enfrentar seu tio.


Chan estava na sala, mas parecia incerto. Vegas também se perguntou a quem ele realmente era leal. Seriam para o velho chefe da família, a quem ele serviu por muitos anos? Ou seriam para o jovem chefe da família, que eventualmente estaria no comando, de uma forma ou de outra? Vegas rezou para que fosse o último, porque se não fosse, havia uma chance sólida de que ele estivesse deixando este escritório em um saco para cadáveres.


Eles esperaram em silêncio tenso, Vegas de joelhos, mãos amarradas atrás das costas, com a arma de Korn pressionada contra seu crânio. Korn estava naquela poltrona idiota, e a posição forçou Vegas contra sua perna. O calor do corpo de Korn era escaldante e fazia fissões de medo irradiarem para fora do local em que estavam tocando.


Foi um movimento de poder do começo ao fim e intensamente humilhante para Vegas. Era para mostrar que Korn não achava que Vegas era uma ameaça e que ele poderia tirá-lo do mundo a qualquer minuto. Mas havia algo errado também. Algo sobre a maneira como Korn segurava a arma fez Vegas se perguntar se ele estava pensando demais na situação.


Poderia ser possível que, depois de todos aqueles anos no assento de controle, ele não se lembrasse mais do que era fazer trabalho de campo. Era possível que sua idade o tivesse feito perder a coragem. Ou possivelmente que qualquer doença que ele estivesse escondendo o estivesse alcançando.


A porta se abriu, e Kinn atravessou, acompanhado por vários de seus guardas leais. Vegas podia ler em seu rosto o medo que sentiu ao ver Vegas tão desamparado.


"Pai." Kinn começou, mas Korn balançou a cabeça.


"Não, deixe seus guardas lá fora. Você pode escolher um para acompanhá-lo enquanto negociamos. Não mais. Caso contrário, você terá que encontrar outro marido." Korn pontuou suas palavras com algumas pancadas fortes com sua arma contra a cabeça de Vegas. A cabeça de Vegas latejava devido ao vergão deixado para trás.


Kinn levantou as mãos e ordenou que todos, menos Pete, saíssem. Os olhos de Pete nunca deixaram Vegas, e Vegas podia sentir o fogo queimando-o dali. Pete estava com raiva . Uma forma incomum para ele, pois ele tendia a aceitar e deixar as coisas irem. Até mesmo deixar as pessoas irem. Aquele fogo significava que ele colocaria uma bala na cabeça de Korn no minuto em que isso fosse uma possibilidade.

Arranged- KinnVegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora