Capítulo 3

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Não revisado!

Após uma longa semana de trabalho, sábado logo havia chegado. E com ele a festa de noivado de Gabriel e Amanda.

Era cinco da tarde, Soraya estava sentada no sofá da sala com os pés no mesmo enquanto assistia televisão. A loira decidiu não ir a festa, pois não conhecia ninguém. Mesmo seu marido felizmente dizendo a verdade e a liberando de sair — Coisa que ela não acreditou até o último minuto. — Continuou com a mesma conclusão de não ir.

A loira estava entretida na tv quando não notou a presença de Carlos César chegando na sala de mansinho, o homem já estava uniformizado preparado para mais um plantão.

— Você não vai ir mesmo? — Perguntou de repente fazendo a esposa dar um pulinho de susto ela olhou para o lado finalmente se acalmando ao ver o marido.

— Aonde? — perguntou de cenho franzido e a mão sobre o peito. O homem bufou e revirou os olhos.

— Na festa do Gabriel e Amanda. — A loira ainda de cenho franzido estranhou, seu marido não era tão insistente assim.

— Não conheço ninguém lá, amor. — Voltou sua atenção para a televisão.

— Antes de eu ir trabalhar vou dar uma passada lá só pra não fazer desfeita, se quiser você vem comigo. — Soraya  olhou de imediato e o mesmo estava com o celular em mãos.

— Sério? — Perguntou com o sorriso começando a aparecer em seu rosto, em muito tempo, Carlos César nunca fora tão gentil assim.

— Sim, porque não? — Desviou a atenção do aparelho e olhou para a esposa. — que horas começa mesmo ?

— Acho que é às 7, amor. — O homem voltou a atenção para o aparelho em mãos e conferiu as horas.

— Vai se arrumar, ainda dá tempo. — Falou sem olhar para a loira, caminhou até o sofá e se sentou sem tirar a atenção do celular.

— Tá bom... — levantou empolgada e com o sorriso estampado no rosto. — Não demoro. — Concluiu e saiu correndo em direção a escada.

— Soraya. — César chamou, logo ela parou no primeiro degrau e se virou para ver o que ele queria. — Nada de usar roupas muito extravagantes, entendeu?

A loira nada disse, apertou os lábios contra o outro e assentiu mesmo seu marido não vendo a confirmação, subiu os degraus totalmente murcha. Ela não questionava, César era extremamente ciumento, e,  a loira sempre via isso como uma forma de proteção, ela sempre fazia o que ele queria, e não iria ser diferente agora. Iria escolher algo mais simples como ele havia supostamente pedido.

Na favela do chapadão, Simone estava no quarto prontamente arrumada, a morena usava um terninho azul marinho, o cabelo estava escovado totalmente lambido e o rosto quase sem nenhuma maquiagem, não gostava muito e era naturalmente bonita assim.

— Se eu fosse você, eu não encheria a cara de droga assim, Simone. — Gustavo estava de pé ao lado da porta, observando a morena cheirando as várias carreirinhas sobre a mesa.

— Só assim pra eu aguentar aquela... — Ela disse após cheirar o restante do conteúdo. Esfregou o nariz e logo ficou ereta. — você sabe.

— Porque você vai então? — O mais novo perguntou de braços cruzados escorando totalmente na porta.  Observou a irmã ir até o espelho.

— Vou por causa do meu irmão. — Se virou e encarou o mais novo. — Nada além disso. — virou-se para o espelho novamente. com o polegar limpou os fluidos do nariz. — Acho que já estou pronta. — Falou para si mesma, esfregou as mãos no terninho  para tirar as marcas  que estava e virou-se para Gustavo. — O que achou ? — abriu os braços esperando pela resposta do irmão.

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⏰ Última atualização: Nov 11 ⏰

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